imagina que todas as coisas estão postas
que as interrogações se foram, agora,
como esta maresia que avassala os talheres
vamos nos fartar neste banquete
vamos nos servir com todas as mesuras
primeiro tu me passas a faca e eu corto
e ficamos assim, eu agonizo e tu sorris
depois será a minha vez
27 comentários:
Imagens fortes!
Beijos
fortíssimas, concordo com Lou!
a imaginação é um caminho para uma solidão autêntica :)
Beijos!
Ah, o que restaria se todas as interrogações se fossem (inclusive esta)? Talvez a vida pura e simples transcorrendo como sangue, sem tempo. Sem o sentimento da solidão, sem a percepção da falta, sem vãos.
O belo título me lembrou Gullar.
Abração!
Palavras frotes,,,a solidão nos leva mesmo a isso,,,um sarcasmo...abraços de bom sabado.
Enquanto uma agoniza, outro ri. Acontece diariamente sem nos tocarmos.
Lindíssima balada, meu querido Assis!
Ah, vida, eterno agonizar-sorrir-agonizar...
Adorei!!!
Abraço
a solidão é um banquete de reflexões.
Assis, que delícia !!!
Assis,
Tanto já disseram da solidão, tu a resumiste nesse banquete à mesa dos meses, poeta...
Fartei-me, ò de Ondina...
Abraço desfaminto,
Pedro Ramúcio.
Um banquete de mil talheres...Que "chef" poético, doador e romântico!
Ou seria um luau,quem sabe,embalado pela poesia e a maresia. Uma interrogação a mais.
Que coisa, Assis, nem sei como comentar. Só sei que adorei. Muito bonito.
Parabéns!!
Beijo
Dói, mas eh bem assim...
Lembrei-me dos contos cruéis de Machado de Assis...
^^
amo te ler Assis!.. amo, amo, e amo.. um beijo.
Reciprocidade, sempre.
Uau! Que criativo, Assis!
Beijo.
eu gosto de troca-troca. hoje, por exemplo, troco poemas contigo, digo, ellenizo.
beijos.
Baladas, canções, improvisos.
Eis aqui um virtuose.
A caminho das mil e uma pérolas.
Abraço fraterno.
Olhe, Assis, este poema é simplesmente genial. Vou salvar agora.
ASSIS!
É muito imaginar todas as coisas postas. É pouco, se estas coisas estiverem à tua espera!
Belíssimo!
Beijos, poeta!
Mirze
Muito bonito Assis, se diz muito sobre a solidão. E ela em si, é um mar de pensamentos e reflexões todos diminuídos. Reduzidos a nada, nestesentir de ser sozinho. Um beijo.
Simplesmente,PERFEITO!
Olá meu querido autor,
um arranjo de palavras em versos onde a poesia grita e reverbera dentro da gente... Bj.
lembrei-me de JORGE LUIS BORGES no diálogo com macedonio rodrigues.
voce se lembra de quantas vezes voce morreu naquela noite ?
um grande abraço !
sempre é otimo passar por aqui!
A solidão banqueteia-se nessas vidas virtuais, em que nos resta a_penas as (melan)cólicas confissões de outros solitários..
Lindo, Assis!
Um dos melhores, sem dúvida!
baita poema! daqueles que socam.
parabéns.
abraços.
Há banquetes inesqueciveis...
Emblemático! Retumbante este monólogo de talheres e o tilintar da inoxidável solidão.
Perfeito!
outros cheiros
Ainda ando em lenta conexão por aqui...hoje pude passar e e me reencontrar com os teus poemas...todos lindos, mas essa balada é maravilhosa! Muitos beijos!
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