segunda-feira, 13 de setembro de 2010

336 - balada para os misteriosos filhos de Éolo


fosse apenas vento
que fizesse calo na ausência
mas tem o sussurro da brisa
embalado por oboés distantes
esse ruminar de alísios
em todos espelhos do pensamento

21 comentários:

Domingos Barroso disse...

E frequentemente
é um vento de fogo
a estilhaçar costelas.

Assis, camarada
forte abraço.

Fred Caju disse...

Brisa ou furacão?

Everson Russo disse...

O sussurro da brisa ao certo espalha o perfume do amor...abraços de otima semana.

Joana Masen disse...

o inspirador sussurro da brisa...
bjos!

Eder disse...

"embalado por oboés distantes"
Lindo, Assis!
Sempre vibro com os títulos...

Abraço!

Oria Allyahan disse...

Pensamentos embalados pelo som inebriante dos oboés... oboés... oboeeeeess...

^^

Anônimo disse...

Os cabelos chegaram a balançar com este poema, quase vendaval.

Beijo.

.maria. disse...

como consegue fazer tanto-bem pra quem lê?

Luiza Maciel Nogueira disse...

nos espelhos do pensamento..tudo pode acontecer :)

beijos

dade amorim disse...

É isso, todo o mistério do vento. Queria ter escrito esse poema.

Beijo.

Wanderley Elian Lima disse...

É todo um conjunto, que não deixa esquecer.
Abração

Jorge Pimenta disse...

austro e bóreas acoitaram aqui.
um abraço, poeta!

Anônimo disse...

Ai Assis querido, a ausência por mais que queira esquecer, sempre tem alguém ou alguma coisa pra lembrar... e refletir nos pensamentos. Uma ótima semana pra ti. Bjo.

Daniela Delias disse...

Tu escolhes palavras preciosas...ou são elas que te escolhem? Bjos, querido!

Daniela Delias disse...

Tu escolhes palavras preciosas...ou são elas que te escolhem? Bjos, querido!

Unknown disse...

Assis!

Além da brisa e do vento, sussuram oboés em teus pensamentos.

Adoro o som do "oboé"!

Bendita brisa que te trouxe espelhos e pensamento.

Beijos

Mirze

Gerana Damulakis disse...

Uma metáfora bela, muito bela.

Cris de Souza disse...

Assis do céu, balada dos deuses!
Balançou-me plenamente...

Lau Milesi disse...

Seu poema já é tudo de bom!!! "Ouvido" , então, através de sons de oboés só posso dizer que me encontro no paraíso. Lindo, poeta!!!

E.T. "Ouvi" mesmo esse poema. Vá entender a imaginação humana...

Andrea de Godoy Neto disse...

ah, fosse apenas o vento...
e não arderíamos nessa fogueira permanente

beijo

Sueli Maia (Mai) disse...

Aqui foi como pegar carona no lombo de "Rocinante" e andar pelos campos, abençoando os moinhos de vento.


Como ser leve assim?

cheiros e abraços de admiração.