o punhal rasga a sílaba do poema
a tormenta fere o pálido na página
o ímpeto assalta marés assustadas
o frio entorpece os dedos fugidios
o cálido sopro se anuncia em retorno
a calma clama a invenção da chama
no infinito as palavras não se bastam
22 comentários:
E ainda diria Manoel de Barros:
"REZA E SAI DA FRENTE< que o poema se cria sozinho!
Maravilhoso!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Não entendi, mas gostei rsrsrs
Abraço
Oi amigo Assis!
Bonito, "No infinito as palavras não se bastam". certo!
Um abraço, bom fim de semana.
"há palavras que precisam do silêncio
para germinarem no peito"
Jorge Pimenta
As palavras nunca são inteiras!
Bj grande e bom fds
"as palavras não se bastam"
maravilha!
bjs
Todo o infinito é pouco aos sentimentos e loucuras do poeta...abraçso de bom final de semana pra ti meu amigo...
... porque se consomem da fogueira da sua própria finitude. pobre é o coração que ousa dizê-las...
um forte abraço!
p.s. acerca de futebóis e outras desventuras:
os sons do desamor são gemidos contidos nas cordas do pontapé que a trave devolveu, na cabeçada que o guarda-redes susteve, ou na taça que escorre o néctar da vitória sobre os adversários. braga é a minha cidade; benfica é o meu clube. hoje, como bracarense que não braguista, chio baixinho em acorde surdo [o nosso amigo roberto entender-me-ia].
metametametametalinguagem
é preciso bem mais que palavras
que traduza o teu silêncio,
grande poeta
...
forte abraço,
irmão Assis.
e as palavras não se bastam mesmo poeta, seja no infinito ou na finitude da vida humana... Um abraço.
Nas mãos do poeta o improvável se perpetua - Inquietantes versos que me aguçam aqui encontro...
Um abraço carinhoso, Assis!
A paz esteja contigo
Estou sem net em casa... volto com mais tempo para te ler, Assis... Beijinho e ótimo fim de semana!
...é exatamente o que tenho pensado: no infinito as palavras não se bastam. Quantas coisas lindas encontrei aqui...bjo!
Sabe, Assis, parece que só aos poetas é possível esse tal repouso da alma entre a invenção da chama e o infinito onde as palavras não se bastam.
Talvez por isso mesmo tu faças poemas tão preciosos, que te fazem dono do tempo, coisa mais bonita.
Ei, Assis,
tormenta aqui, tormento em cima
estive em tormento esta semana
a pressão por sermos 'normais e iguaizinhos' é troço de atormentar e adoecer, mas a doideira nos livra
Moço, sei que o que estou escrevendo pode não ter nada a ver com os poemas, é mais da coincidência do uso da palavra tormento, usei-a esta semana.
E, putz, saudações em todos os gestos pela Balada, ah, Assis e por todos os outros também, você nos coloca o ar, a brisa, o vento, o sopro que você respira e que as mãos cuidam de transformar.
Só agradecendo
Beijo prati
Assis,
nas palavras da alma nunca haverá repouso..
beijos amado poeta..
Rasgar a sílaba do poema,
ferir o pálido da página,
pra fazer um poema é preciso sangrar.
Lindo Assis, lindo demais!
bjo
Erikah
Inquietude incessante...
Um beijo.
O poema organiza-se em redor das agruras do artista perante a obra que quer realizar e a obra que realiza.
Assim o leio, assim o sinto.
L.B.
Esse é o repouso do poeta.
Beijo.
"a calma clama a invenção da chama"...
Me recuso a não dizer que isso - posto - é umas das coisas mais sublimes e lindas que já li...
Me recuso a não voltar sempre aqui, poeta de feiras fartas...
Abraço chamado de beijo,
Pedro Ramúcio.
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