Não consigo fazer da poesia lugar para acalanto
Antes tormento, aflição, desassossego e pranto
Nem mesmo a ti, etérea pastora dos meus versos
Consigo dar forma de nuvem sem vir tempestade
Desabam incrédulos os desejos sobre os ombros
Delira a mão de correnteza, rio que a tudo arrasta
E se do assombro restar quem sabe sal e ternura
Cede a minha sina: põe meu caos em tuas retinas
10 comentários:
A poesia é uma enorme barca...
Muito bom!
Abraço
A poesia por si só,,,se faz alimento a todos os sonhos...abraços de bom sabado...
Camões, tão lindamente :)
um abraço, Assis.
sempre somos vorazes e vamos no seguir dos desejos..
escritas sem barreiras e plena de sentir!
beijo Assis e bom findi
Na felicidade ou na dor, a escrita está pra nos fazer sentir, e sentir num além mais....
Ainda bem que podemos fazer algo com o que nos extravasa...acalanto, ou pranto..tanto faz...comigo tem sido assim.
Bjos ao menino.
Erikah
"Antes de tudo era o caos" Do caos nasce a obra às mãos do poeta.
Um beijo
Um dos mais lindos!
Assis, se continuar assim no final todos caem por terra,
Maravilha!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
o verdadeiro livro do desassossego, onde as retinas são abismos e aquele que atreve olhares o realejo de toda a cegueira.
um abraço, amigo!
Lindíssimo, Assis, e fiel a teu estilo até na prosa.
Beijo merecido.
esse caos nas retinas realmente furor em verso - de acorde alto, limpo, harmonioso, com suas nuances de caos que só quer equilíbrio
bjs
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