Minhas temporas doem às sextas-feiras
Inflamam-se e desatinam
Minhas temporas se lembram do teu olhar
Aquele que me empregavas
Quando chegavas submissa ao desejo
E tua respiração arquejava no ventre
Minhas temporas doem às sextas-feiras
Creio que eu era feliz com os sobressaltos
Com as peripécias de tuas idas e vindas
Mas estavas para mim às sextas-feiras
E os músculos reagiam com alegria
Minhas temporas doem às sextas-feiras
Repetidamente, intermitentemente
Mesmo que outros frutos se ofereçam
Num repasto macio de carnes latejantes
Minhas temporas queimam às sextas-feiras
13 comentários:
Viva essa guerra do fogo!!! :)
sexta-feira 13 e essa dor de tempora, peripécias poéticas
bjs
Sexta-feira é sempre uma véspera de algum espaço largo e perigoso.
É quando a manhã mais bela nada promete. É um dia com ar de despedida!
Perfeito e lindo poema!
Beijos ASSIS!
Nosso poeta MIL!
Mirze
A sexta feira traz em si uma magia,,,de tudo que nos aguarda...abraços de bom final de semana.
Têmporas que doem por justa causa.
Beijo
Olá poeta
Nos habituamos a tudo, principalmente às coisas boas. Esquecer hábitos é muito difícil.
Abraço
Sexta-feira sempre me trouxe alívio, mesmo que ilusório...
Beijinho, poeta Assis!
Até o blogger clama às sextas-feiras!
;-)
Minha temporas doem é às segunda rsrs
a inquietação é o fruto do éden. pobres aqueles que se esquecem de morder...
um abraço!
a dor e o prazer.. sempre..
beijos Assis.
enquanto as têmporas ardem
o coração aperta-se?
...
forte abraço,
irmão Assis.
(e que o repasto
seja suculento
e te amanse
a alma)
E vim, li e gostei! Vou levá-lo comigo!
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