Fui teu gentil até perceber as incoerências
Que me traziam agravo nos passos
E as reticências na crina do olhar
Até perceber as ondulações na planície
E a insolúvel intempérie dos gestos
Declino pois de tuas mesuras e temperos
Dos cheiros que ensandeciam a pele
Cultivo só os cataclismos das rugas
Lâmina que me rasga espelho e face
13 comentários:
Assis, bom te ler e experimentar cataclismos em mim. Beleza! beijo
Forte e intenso,,,abraços de boa semana.
Ao poeta tudo se lhe permite, desde que liberto de amarras...
Abraço
uau!.. pura insanidade a correr nas veias..
beijo poeta querido..
Sinto um perfume de ira, que, apesar de me dar calafrios, também me fascina.
beijos
O poema pulsa, pinga e pipoca.
Belo, toda gentileza tem os limites da incoerência.
Abraço!
Maravilhoso!
Embora muito rigoroso!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
És nosso gentil, até quando declina...coisa linda, meu caro ;)
Aqueito-me em observar seu germinar.
Meu carinho, Assis.
Samara Bassi
ricas e lindas imagens poéticas como de costume... Bj poeta.
esse gentil que finda junto com o eselho a nos mostrar o rasgo na face
Não dá para evitar a correnteza.]
Beijo pra você
"Lâmina que me rasga espelho e face".
Sem mais palavras.
Abraço.
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