quinta-feira, 9 de junho de 2011

609 - Sobre as desmedidas da essência de argila e aço V

V

É da astúcia do aço o sibilo
Risca o pássaro, corta o cacto
Vibra silente feito víbora

A natureza do bote no repente
Até na água atinge a mira
Não há disfarce que lhe finja

17 comentários:

José Sousa disse...

Amigo Assis, mais um poema muito afinco da natureza!

Um abraço.
PS. No meu capitulo nº 12 tive de acrscentar mais um pouco no inicio, pois tinha deixado para tráz uma parte. Volte lá, se poder.

Wanderley Elian Lima disse...

A luta pela sobrevivência.
Abraço

Zélia Guardiano disse...

Assis...
Que lindeza!
O sibilo, o cacto, a víbora, o bote, o repente, a mira...
Demais, meu querido!
Abraço bem forte

Everson Russo disse...

E que assim se sobreviva ao amor...abraços de bom dia...

Sandra Subtil disse...

Porque há caminhos sinuosos...
Beijo poeta

Joelma B. disse...

Poema flecha... certeiro!

Beijinho luminoso, poeta Assis!

Luiza Maciel Nogueira disse...

não há disfarce para fingir o que não se é no que concerne aos instintos mais animalescos.

um beijo

Ira Buscacio disse...

Assis querido,
Um bote certeiro como a tua poesia. Cobra criada!
Bjs

Cris de Souza disse...

putz, que poema envenenado!

beijo, mestre.

dade amorim disse...

Bote infalível, sempre certeiro.

Beijo, Assis.

AC disse...

O canto do aço é sempre medo de algo...

Abraço

Lívia Azzi disse...

Nem sempre há antídotos para certa essência que atinge em cheio o peito...

Beijo!

na vinha do verso disse...

a língua ferve
lingote
aprisionada no molde
a natureza do bode

ainda nos libertaremos

abs, Assis

Bípede Falante disse...

Riscar um pássaro deve ser quase como levantar um voo!!
beijos

Ingrid disse...

na profundidade de sempre querido poeta..
beijo

LEONAM DE SOUZA disse...

PARABÉNS ASSIS,
PELA CRIATIVIDADE E SENSIBILIDADE NO USO DA PALAVRA. JÁ ESTOU SEGUINDO-O. CONVIDO PARA VISITAR O MEU - http://leonamsouza.blogspot.com/. GRANDE ABRAÇO.

Catia Bosso disse...

Fingir para um poeta é a carreira finda...

bj