terça-feira, 19 de julho de 2011

649 - ciranda para espinheiros, cactos e gravatás

depois do teu encontro ficou-me o olho deserto
sonho com dentes em oásis de língua
procuro os baixios onde crescem sempre-vivas
o mar se abriu em pretéritos para o entardecer

13 comentários:

Everson Russo disse...

Se o mar se abriu,,misterios rondam o ar..abraços de bom dia.

Unknown disse...

Beleza, Assis!

Eis que um pequeno oásis se aproxima!

Beijo

Mirze

Cris de Souza disse...

tão sentido que parece até miragem...

poeta das entrelinhas!

Vais disse...

o mar se abriu e fez ondas
" A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
(Manuel Bandeira)"

beijo, Assis

Silenciosamente ouvindo... disse...

O mar se abriu...e tudo pode
acontecer.
Amigo está bem? Desejo que sim.
Um beijinho
Irene

Luiza Maciel Nogueira disse...

encontros tem esse poder de nos gerar poesia, por vezes...a ta parece nascer nascer nascer semmpre em dia. beijos!

Celso Mendes disse...

a saudade fere como espinhos e seca olhos e bocas.

beleza de imagens.

abraço!

Moisés de Carvalho disse...

Que bonito, Assis !

Quando a poesia é bem fecundada,nascem versos de sensivel beleza.

Um grande abraço !

Anônimo disse...

Pensando bem, acho que é sempre assim que o mar se abre, o movimento das ondas tem um ar de trazer passado.
Incrível o derradeiro verso!

Daniela Delias disse...

Incrível como esses desertos fazem florescer tantas coisas lindas!
Bjos meus...

Luna Sanchez disse...

Em pretéritos (perfeitos).

;)

Jorge Pimenta disse...

o que guardamos para lá desse depois?
há tempos que existem para demarcarem o contorno breve do homem.
um abraço, amigo!

Ingrid disse...

cantigas que rodam a boca que não fala..
beijo querido.