quarta-feira, 20 de julho de 2011

650 - outra ciranda para espinheiros, cactos e gravatás

p/Dani Carrara

sabe aquela sensação de pertencimento
que reside nas gramíneas do jardim abandonado
assim estou
pairo obscuro entre as tuas palavras
que insistem em me despir

12 comentários:

Unknown disse...

ASSIS!

Expor o corpo, é fácil, mas a alma, só mesmo um poeta como você.

Beijo

Mirze

dani carrara disse...

quando acordo com um poema
me lembro de mim

brigada

bjo

ps. hoje é um dia muito especial pra mim. aniversário de um amor maior, meu filho, o pedro.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Pertencer sem pertencer, só aos poetas permitido é: aos de feiras fartas...

Abraço prosaico,
Pedro Ramúcio.

Vais disse...

Ei, Assis,
o sentimento da pertença é tão tão que quando aflora nos faz nuvens verde terra mar homens e mulheres crianças num lugar
um aparecimento
muito bonito
beijo

Jorge Pimenta disse...

porque o poeta é mais mortal que todos os homens.
um abraço,o assis!

p.s. desculpa a minha presença periclitante. este julho, ainda que atmosfericamente ameno, tem sido laboralmente infernal...

Anônimo disse...

Que bonito, Assis, tão genuíno.

Fui lá visitar a moça e gostei, estou seguindo.

Beijo.

Sandra Gonçalves disse...

Perfeito...o amor despe a gente...Bjos achocolatados

Joelma B. disse...

Genuinamente eu...

beijinho, poeta Assis!

dade amorim disse...

Bonito e coloquialmente triste.
Beijo.

Lídia Borges disse...

Um jardim abandonado onde as gramíneas persistem... Vai dar flor, a seu tempo.

Um beijo

Ingrid disse...

sempre a crescer e florir..
palavras tuas querido Assis..
beijos.

Cris de Souza disse...

palavras que despem o mestre? preciso ver isto de perto...