quarta-feira, 12 de outubro de 2011

734 - poema para duas ou três doses de amores cáusticos

quem emprestou os dentes
para vazar a madrugada
se me escorre a vertigem
de inóspitas sombras
e teu retrato é o assovio
de uma inútil canção


A Luiza me fez alumbramento aqui

12 comentários:

Celso Mendes disse...

toda inutilidade de uma canção pode se resumir em duas ou três doses de amores cáusticos. mas não sua beleza.

abraço.

Everson Russo disse...

Um poema forte de solidão as cores da noite...abraços de bom feriado.

Wilson Torres Nanini disse...

o beijo dócil de repente transmudado em mordia despicienda é algo sobre o qual, de fato, não temos controle.

Unknown disse...

Belos poemas! Parabéns Assis! Estarei visitando-o até o milésimo primeiro escrito!

Muita paz!

Tania regina Contreiras disse...

e salve meu poeta querido!!!
Beijos,

Unknown disse...

Que o vento acalme essa chama.

Maravilha!

Beijo

Mirze

Lau Milesi disse...

D+ poeta Assis.D+. Se meu pai lesse você hoje,diria que seu poema é uma psicografia.Ele dizia que os poetas são sensitivos,são videntes.
Meu pai também te agradeceria, como eu o faço agora.

Um beijo pra você e boa noite.

Zélia Guardiano disse...

Lindeza, meu querido Assis!
E fui lá na Luiza, onde me encantei e deixei abraço para os dois protagonistas de um casamento perfeito...
Bjs

dade amorim disse...

Tipo Assis, uma dose de causticidade, uma dose de música.

Anônimo disse...

o sangue escorre pelas palavras
abraço
LauraAlberto

Bípede Falante disse...

Essa sua fase é tão intensa, mas tão intensa!

Ingrid disse...

Assis,
morder o amor.. doce dor..
beijos e bela homenagem da Luisa..