Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
sábado, 3 de julho de 2010
264 - série sem título IV
Rumino este peso de horas
No lento soslaio deste abandono
Na vertigem das portas que se fecham
Na incrédula madrugada sem alento
Na dor eterna desse ramo de oliveiras
"...no lento soslaio deste abandono..." O encontro do poema e do poeta com os sentimentos do leitor, Assis, faz uma revcolução interior, as palavras provocam um arrebatamento, como se viessem decifrar o que nós, nem de longe, saberíamos traduzir, mas que estava por ser dito, sem encontrar palavras. "Lento soslaio deste abandono" fez em mim um rebuliço.
9 comentários:
"...no lento soslaio deste abandono..." O encontro do poema e do poeta com os sentimentos do leitor, Assis, faz uma revcolução interior, as palavras provocam um arrebatamento, como se viessem decifrar o que nós, nem de longe, saberíamos traduzir, mas que estava por ser dito, sem encontrar palavras.
"Lento soslaio deste abandono" fez em mim um rebuliço.
Abraços,
Tãnia
O ramo de oliveira vai tirar o peso das horas e desfazer o abandono.
A oliva cura!
Beijos
Mirze
hoje estava a traduzir um texto sobre oliveiras...
depois, te juntei a mim: ellenizamo-nus.
beijos.
Não há horas que não se ostentem com isso.
Abraço.
ruminar o peso das horas é um exercício pesado demais, poeta.
nós, bois, sacudimos nossos dias bem devagar.
beijo grande do seu fã,
r.
rumino desta mesma matéria - difícil de engolir - e sem o bálsamo do ramo de oliveiras. beijo, assis.
Ai, Assis, o peso das horas... E o peso dos dias, meses e anos...Ai, Assis... Help!!!
Uma sequencia intensa. Vc está D+
eis algumas das distâncias por percorrer (cf. poema 265) aqui tão magistralmente exemplificadas...
um abraço!
Postar um comentário