Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
domingo, 4 de julho de 2010
265 - das coisas que se eternizam
Tenho distancias não percorridas
No vão das águas que me pejam
Mares de incertezas, clamores
Este contínuo vendaval que vem
Como barco do infinito me beijar
Nesta rota de caos e úmida névoa
são as distância não percorridas que nos fazem correr... permanentemente. completem-se algumas; jamais todas, ou inevitavelmente acabamos por parar. um abraço, assis!
17 comentários:
Assis
Qualquer hora nos encontraremos, pois minha rota é essa, tua...
Grande abraço
e tudo aquilo que não aconteceu. ou... foi naquela noite?
Beijos de um vendaval: arrebatador!
abraços, Assis
"as coisas que não conseguem ser olvidadas continuam acontecendo"
(Mário Quintana)
das coisas que se eternizam, das coisas que não se esquecem, das coisas que nos são. Magnífico.
Beijos
O importante nessas aguas da vida é nunca deixar de percorrer em busca de se encontrar...abraços de boa semana.
incaminha...
Mil e tantas coisas eternizadas em seus versos.
Obrigada pelo carinho e sempre.
O horizonte nunca chega, a percorrer é sempre o que falta.
Abraço.
Essas incertezas que nossas rotas nos deixam é que torna nossa vida uma eterna descoberta.
Bjos achocolatados
Também tenho distancias nao percorridas...
Esse vendaval pega todos nós.
Lindo poema, Assis!
Beijos
Mirze
Mais um poema belo, rico, intenso.
Mares de incerteza se eternizam. Nunca plácidos. Um dos mais belos poemas que li aqui, Assis. Vão das águas? Incrível.
Abração!
são as distância não percorridas que nos fazem correr... permanentemente. completem-se algumas; jamais todas, ou inevitavelmente acabamos por parar.
um abraço, assis!
Assis
Quando percorrer todo o caminho, obviamente chegará...
Onde?
bjs
Rossana
Eternas são sempre as saudades do que ainda não vivemos né! Sei bem do que vc fala menino, sei bem...
(...)
E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nesta saudade
Que eu sinto de tudo
Que eu ainda não vi.
Renato Russo
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