domingo, 18 de julho de 2010

279 - Série sem título V

Não me venham falar em vicissitudes
Que ando arrevesado em dissabores
Que ando com saudade da insolência
O desconhecimento me fazia impassível

13 comentários:

Everson Russo disse...

Forte e intenso...abraços de boa semana.

Anônimo disse...

muito bom, gostei

um abraço
G

Rafael Sperling disse...

Gostei, poema interessante.
Abraço

Luiza Maciel Nogueira disse...

da indolência
que não sucede palavras
um poeta não vive

beijo

Jorge Pimenta disse...

sabes o que me faz falta, assis? de verdade, para sentir que os dissabores são meros arremessos insolentes de um palato doente, que perdeu o gosto e desaprendeu de saborear? pois, meu caro, aproveitar este dia de sol e nadar no rio, trepar às árvores e fazer fisgas com que acertasse nas cerejas no alto dos ramos inacessíveis. nem são precisas asas; apenas a agilidade que o tempo nos rouba para si...
um abraço com sabor!

Unknown disse...

Faz bem, poeta!

Ficar sempre à revés dos dissabores é arte para poucos.

Belo e intenso!

Beijos

Mirze

Gerana Damulakis disse...

Vicissitudes, dissabores, insolência, impassível: o poema realmente não precisava de título; o leitor entende e conclui. Muito bom mesmo.

Vanessa Vieira disse...

Adorei o Poema!! Significativas e interessantes suas palavras! Abraços!

Anônimo disse...

Quando me vêm com isso, nem ouço mais. Quando as estações são as mesmas, nada parece sair do lugar.

Andrea de Godoy Neto disse...

a insolência, o desconhecimento fazem tanta coisa por nós...
nos fazem inclusive crer com mais certezas, sem se importar de onde elas vêm.

beijo, poeta!

líria porto disse...

incômodo próprio dos poetas... coceira pra gerar versos...
besos

Lou Vilela disse...

Gosto do que nos (co)move. ;)

Beijos

Cris de Souza disse...

Deu-me coceira na língua...