sábado, 24 de julho de 2010

285 - Canto de súbita alvorada


os dedos borbulham ante o espanto
que minhas retinas vão apinhando
e eu vou apanhando sereno do verbo

12 comentários:

Sandra Gonçalves disse...

Que este verbo seja o verbo "amar"
Bjos achocolatados

Everson Russo disse...

O verbo amar sempre nos dará uma nova alvorada...ou não...abraços

Gerana Damulakis disse...

Ah, o verbo...
Vc tá q tá, Assis. Parabéns!

Anônimo disse...

Verbo que fere, e a gente ainda cata.

Úrsula Avner disse...

sereno que vai adentrando a pele e fazendo morada em ti de onde floresce poesia... Lindos versos poeta. Um abraço,

Úrsula

Andrea de Godoy Neto disse...

que beleza esses dedos borbulantes ante o espanto!
que ele (o espanto) nos encontre sempre, para que possamos colher, gota a gota, o verbo que nos conta.

beijo

Luiza Maciel Nogueira disse...

o "sereno do verbo" só Assis para realizar essas construções poéticas.

bjs!

Ribeiro Pedreira disse...

o verbo orvalha nos teus versos.

Jorge Pimenta disse...

o espanto e a surpresa são as duas principais marcas distintivas do homem sobre os demais seres da criação. então no amor, nem se fala...
um abraço, amigo assis, poeta de vozes múltiplas e um rosto só!

leonor cordeiro disse...

"e eu vou apanhando sereno do verbo"

Belíssimo!!!!

Vais disse...

Olá Assis,
moço, olha que os olhos se enchem de imagens tamanha são as imaginações que chegam deste 'canto...' e d'a noite que desceu...'
acrescento você em mil e um poemas, por onde vão meus olhos
abraço

Cris de Souza disse...

Eu, contemplando tua voz.