sábado, 10 de julho de 2010

271 - Fuga para cravo e viola

Eu me fiz vento prá te colher
em auroras precipitadas
em reflexos da manhã de sol

quando febre e tontura
de uma rara felicidade
ardem versos no meu peito

17 comentários:

nina rizzi disse...

é preciso fugir das obviedades. e arder.

te beijo.

Everson Russo disse...

Ardem versos de amor aliviados pela brisa calma...abraço de bom sabado.

Marcantonio disse...

A canção não foge, fica. Nós é que viajamos nesse vento das auroras precipitadas!

Grande abraço, poeta de todos os dias!

Primeira Pessoa disse...

seria isso esse momento de rara felicidade?
febre e tontura, uma euforia.

o que sei eu?
sei que gosto do (s) seu (s) poema (s).

você, assis freitas, tão singular.
tão plural.

beijão,
r.

Unknown disse...

Assis!

Esse ardor nem o vento em sua mais alta urgência consegue deter.

Parabéns, poeta!

Belo!

Beijos

Mirze

M.C.L.M disse...

"Eu me fiz vento pra te colher..."

Que a aurora dos teus versos, jamais deixem de brilhar!!
Arde, sim, o meu peito!

beijos,

Anônimo disse...

Um vento assim arrasta todo o pólen.

Beijo.

Daniela Delias disse...

Ah, que durem esses ventos, essas febres...já faz parte do meu dia pensar " que verso arderá em Assis hoje? Que o 1001 demore a chegar...". Muito lindo, como sempre! Bjos!

Gerana Damulakis disse...

Vento mais que poético. Belos versos.

Sandra Gonçalves disse...

Aqui tudo me extasia...
Lindo demais.
Bjos achocolatados

Passa lá em meu blog vc foi insultado lá.
Bjos achocolatados

Tania regina Contreiras disse...

Nossa, Assis, visualizei auroras despejando-se por flores, cores e semblantes: tão lindo isso aí que você suspirou hoje: cá tocou-me especialmente hoje!
Abraços,
Tânia

Jorge Pimenta disse...

estive ausente no fim-de-semana, querido amigo assis, mas no caderninhio do meu regresso está a visita imperdível ao teu blogue.
um abraço!

Andrea de Godoy Neto disse...

assis, belíssimo esse poema

só o primeiro verso "eu me fiz vento prá te colher" já é um poema inteiro!

beijo pra ti, poeta!

Sueli Maia (Mai) disse...

Todos os sentidos em alerta e o poeta é sentinela que cheira e toca com toda delicadeza.

muito bom!
cheiro

Cris de Souza disse...

Esse canto é um refúgio, de primeira grandeza.

Luiza Maciel Nogueira disse...

esse eu parei e li vezes sem conta, de tanto ler ardeu como no poema. beijo

dade amorim disse...

Ventos de felicidade!
Uma delícia.