quarta-feira, 8 de setembro de 2010

331 - poema de súbito desterro para o despertar

a insolvência da brisa anuncia
nós que ardem
em desencontro de ais

são tão trôpegos nossos corpos
calcinados nessa teia de suor

19 comentários:

Unknown disse...

Assis!

Grande poeta em poucas palavras mantém acesa a chama da vida.

Somos trôpegos e a brisa sempre anuncia nós ardentes em nos.

Beijos, poeta!

Mirze

Domingos Barroso disse...

A brisa e o suor:
volteios do efêmero
que se eternizam.

forte abraço,
camarada Assis.

Zélia Guardiano disse...

Assis
Não há nó que tua magia não desate...
Lindíssimo, o teu poema!
Abraço, amigo!

Luiza Maciel Nogueira disse...

Maravilhoso Assis toda a sua poesia! Quando publicares um livro eu quero comprar um, oks?

beijo

Sueli Maia (Mai) disse...

É uma louca e bela poesia. Deitar e rolar n'areia, na beira, até os corpos se molharem nas ondas.
Mas é uma bosta acordar nessas horas, né? Ô djáxo!

Adorei a cena. Por instantes fui voyer . Cheiro

Insana disse...

a brisa é um sopro do vento.

bjs
Insana

Oria Allyahan disse...

Odeio ter de acordar... se pudesse, viveria eternamente com a mágica cordinha no dedo.

Grande abraço!

^^

Sandra Gonçalves disse...

Uma teia que enlaça corpos ardentes...Bjos achocolatados

Lívia Azzi disse...

É a suavidade que se faz intensa em nosso desejo.

Um beijo!

Anônimo disse...

Delícia e suavidade num só poema. E eu levo-te sempre Assis.

Anônimo disse...

O ritmar trôpego é o melhor.

Beijo.

Tania regina Contreiras disse...

Tua poesia vem com força todos os dias, é impressionante, Assis!
Abraços,

Lau Milesi disse...

Que a brisa venha suave ...
My God!
... "são trôpegos nossos corpos calcinados nessa teia de suor".Primorosa construção. Parabéns!
Um abraço

Eder disse...

Maravilha Assis!
Fiquei ausente uns dias e já senti falta de sua poesia. Ela se torna essêncial ao bom-dia, mas jamais se torna cotidiana.

Abraço!

Gerana Damulakis disse...

Belíssimo, Assis.

Batom e poesias disse...

Eu li tudo tão diferente...

[Os poetas se encontram para seu desencontro de ais, na "rede" que nos une ao ofício de escrever].

Viajei?
Isso é que é o bom doa poesia.
Cada um interpreta a seu modo...
Fico devendo.
bj
Rossana

Jorge Pimenta disse...

os "nós" que são gente e grilhão no eterno desencontro com as interjeições que florescem nas alvoradas e nos ocasos...
um abraço, poeta amigo!

Rejane Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rejane Martins disse...
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