segunda-feira, 23 de maio de 2011

592 - poema da mais fina casta dos jasmins


sob meus pés as relvas fazem embaraço
crescem-me heras na fronte envelhecida
meu olho se alumbra na teia de ramagem
como ciclope divago na areia da vertigem
tudo em mim passeia com sede vegetal
sangro planta e flor em artérias acidentais

17 comentários:

Sandra Subtil disse...

Não tenho palavras para comentar algo tão perfeito.
Beijo

Luiza Maciel Nogueira disse...

faça chuva ou sol que cresça esse teu lindo jardim de versos

bjs

Everson Russo disse...

Poema forte de flor que deseja jardim...abraços de bom dia.

Lívia Azzi disse...

Leio em flor e me perco nessa teia de ramagem.

;-)

Ingrid disse...

emaranhado em tanto se deixe levar.. e crescer..
beijos e boa semana Assis..

Wanderley Elian Lima disse...

Olá poeta
Que o verde corra em suas veias, e inundem seu coração de paisagem.
Abraço

Domingos Barroso disse...

a botânica dos sentidos
exalta-nos
...

forte abraço,
irmão Assis.

Tania regina Contreiras disse...

Heras na fronte envelhecida....Linda imagem, Assis, linda...
Beijos,

Unknown disse...

ASSIS!

A cada poema, a perfeição te abraça!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Ribeiro Pedreira disse...

verdejantes versos embaraçam as sensações. seiva bruta elabora o perfume.

Anônimo disse...

Senti-me encasulada. Excelente, Assis!

dade amorim disse...

Canibalismo vegetal :)
Lembrei de um poema que li há pouco.

Beijo.

Nilson disse...

Folhas de relva. Denso como uma floresta.

Nilson disse...

Folhas de relva. Denso como uma floresta.

Daniela Delias disse...

Carregadinho de imagens! ;)

Jorge Pimenta disse...

tecelão de urdidura [a]fina[da]

Cris de Souza disse...

coisa fina, mesmo. estava com saudade de te ler, estive fora da área de cobertura.