terça-feira, 24 de maio de 2011

593 - Suíte insolúvel sob a luz do candeeiro

Venho limando as arestas do impossível
Dias e noites em ansia e contrição
Rezo pela causa dos ensandecidos
Os que burlam a lógica da florescência
E querem antes provar o agraço

Venho limando as arestas do impossível
Dias e noites em cólera e borrasca
Rezo pela causa dos ensandecidos
Pelo desenfreado rumor das veias
Sobretudo o resíduo inútil de fervor

18 comentários:

José Sousa disse...

Muito bem amigo Assis!
Continue limando que eu estarei pr cá para ler como ficaram as arestas.

Um abraço.

Everson Russo disse...

Interessante o limando as arestas do impossivel...penso que sempre estamos fazendo isso pela vida...abraços de bom dia.

Sueli Maia (Mai) disse...

Caramba!
Você vai pro céu. (se houver). Só não desista nunca, nunquinha de pelejar com sua poesia. O mais belo ato de contrição!

Eu adoro candeeiros - uma luzica fumegante, um quase nada que alumia tudo.

É muito bom tê-lo por perto; é um privilégio.

cheiro

Ira Buscacio disse...

A inutilidade das dedicações ou uma cumplicidade discreta com a loucura?
Bjs, Assis querido e linda semana

Tania regina Contreiras disse...

E que suas preces sejam ouvidas, Assis...Bom poder entrar na sua frequência novamente...
Beijos,

Domingos Barroso disse...

oremos e sigamos
...

forte abraço,
irmão Assis.

Loba disse...

que bom, vc reza por mim!
mas acho que prefiro muito mais do que apenas o seu rezar! ;)
beijo

Luiza Maciel Nogueira disse...

seus poemas são sempre belissimas orações que rimam por vezes um sublime canto

bjs

Jorge Pimenta disse...

desalento em prece maior [e tudo parece ainda mais distante]. abismos e estrelas respiram nas arestas do im.possível.
abraço e velos de ouro!

Fabrício Brandão disse...

Limando as arestas do impossível, talvez nos seja dada a condição de abraçar os mistérios todos.

Abraço poético, Assis!

Celso Mendes disse...

Preces insolúveis sob luz de candeeiro iluminando a mente do poeta.

Mais uma jóia...

abraço!

Unknown disse...

ASSIS!

É lá, nas arestas do impossível, que se encontra a paz do mundo, que se aplaca a cólera.

PERFEITO!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

AC disse...

Assis,
Nem sempre comento, mas visitá-lo é sempre momento alto.

Abraço

Wanderley Elian Lima disse...

Só os loucos são capazes de entender o mundo.
Abraço

dade amorim disse...

Rezemos pois.

Beijo beijo.

Ingrid disse...

o calor de noites insones..
beijo poeta..
e obrigada sempre pelo carinho..

Bípede Falante disse...

A gente vai limando para proteger as palavras e acaba com a alma em pedaços imperdíveis de si mesmo.
beijosss

Cris de Souza disse...

" rezo pela causa dos ensandecidos"

faço coro nesse templo!