Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
665 - prosa rasa para rútilo cintilar
a poesia escoiceia a didática
obcecada pela ânsia do espanto
ruge aos sentidos em oferenda
para fluir trôpega na vertigem
lamber os parágrafos da língua
improvisar um rito de assombro
saciar assim o céu de elevação
há um poeta inglês (ups, esqueci o nome...) que dizia que morreria no dia em que os seus textos fossem parar a um manual escolar. a poesia não pode ser objecto de análise fria, e objectiva sob pena de perder toda a sua capacidade de nos surpreender. como a tua escrita o faz a cada novo dardo destes 1001 que se nos fazem infinitos. saio para férias até meados do mês; prometo actualizar os 10/12 poemas perdidos no meu regresso :). é absolutamente indispensável fazê-lo, poetaço! abraço!
15 comentários:
Lindo, ASSIS!
A arte é aquilo que "espanta", há uma combustão de sentimentos ao se ler.
Sua poesia alcança essa explosão de espanto.
Beijo
Mirze
Assombrosa mesmo...
Bj
Rossana
E perfeito poder saciar esse céu de elevação...abraços de bom dia.
uma poesia deseja sempre impactar. neste rútilo cintilar, o espanto e o assombro ficam nos olhos do leitor.
abraço.
Voz que me espanta é aquela que, quando menos espero, grita dentro de mim...
Beijinho sempre admirado, poeta Assis!
Imagina, se a poesia se tornasse cúmplice da didática, adeus assombro.
Beijo beijo.
ah esse "céu de elevação", ainda bem que nos deixa mordiscar teus versos :)
beijos
do ínfimo ao infinito espanto - que assim seja!
beijo, mestre.
do ínfimo ao infinito espanto - que assim seja!
beijo, mestre.
há um poeta inglês (ups, esqueci o nome...) que dizia que morreria no dia em que os seus textos fossem parar a um manual escolar. a poesia não pode ser objecto de análise fria, e objectiva sob pena de perder toda a sua capacidade de nos surpreender. como a tua escrita o faz a cada novo dardo destes 1001 que se nos fazem infinitos.
saio para férias até meados do mês; prometo actualizar os 10/12 poemas perdidos no meu regresso :). é absolutamente indispensável fazê-lo, poetaço!
abraço!
A poesia, tão ela, tão independente...
Apoiada!!!
Abraço da
Zélia
Não é nada mais excitante que uma bela lambida num poema...
É uma prosa danada de boa
beijo
A poesia está acima das mediocridades bobas da vida.
beijosss
e assim encantas a escrita..
beijo
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