Canso-me deste enternecimento das violetas
Agatea, leonia, mayanaea, isodendron, viola
Tão sensíveis na desoladora procura por ar
Logo eu que afoito no passo vivo a arquejar
E os olhos cansados debruçam-se púrpura
E a mão há muito não colhe senão ausência
Canso-me deste enternecimento das violetas
Como me cansam paisagens pejadas de sol
Caiu-me a noite em madrugada sem floração
10 comentários:
muito delicado o poema,
como as violetas e o ar.
beijo
E muitas vezes a madrugada vem pra explicar tudo...abraços de bom dia.
E muitas vezes a madrugada vem pra explicar tudo...abraços de bom dia.
E como cansam os necessários dias de canteiro sem flor...
ASSIS!
Sua sensibilidade enterbece. Aprendi o nome das espécies de violeta.
Poema belíssimo!
Beijo
Mirze
Parece-me que andamos todos um pouco cansados...
Mas enternecer ainda é necessário.
Lindo poema, Assis.
bj
Rossana
Lindo, Assis!!!!!!!!!!!!!!
Beijo,
é um confundir de ser. serão, não serão, serzinho, serzindo devaneios nas minhas unhas compridas.
Docenmente delicado este poema.
um cansaço que agita..
beijo e um lindo sábado..
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