não guardei os caminhos que me trilhaste
mas as intempéries trago-as triste
o sol em destempero neste agosto
esta vontade de lua cheia
acende lume nos invertebrados
cada toque arisca a pele em chagas
tu não me ensinaste apascentar a chama
queimam-me os sóis em querelas
nem os peixes se refrigeram em líquido
15 comentários:
Ah queridíssimo poeta, essa vontade de lua cheia!!! Já dei de acordar querendo teu olhar pras coisas, querendo ver e sentir "assisticamente"...queria o teu olhar emprestado nessa manhã de domingo, e me deste agora...
A poesia: tão bom que me grudasse na córnea pra sempre.
Beijos, querido
Construção de sentir sempre arrebatadora.
Bom domingo!
=)
Puxa! A leitura da Tania foi de arrepiar. Nem vou comentar. Vou só me deleitar, hoje. Saio daqui também com as pupilas cheias de poesia. E sob a unção dos olhos do Poeta Assis.
Grato, amigo.
Não entendi bem o poema, mas achei bonito. Um abraço.
Assis!
O mal é esse "não ensinar" enquanto juntos.
Belíssimo!
Beijo
Mirze
Que essa chama continue ardente como amor no peito...abraços de boa semana.
Uma ebulição só! Mas que se condensa e ainda vira chama que nos hipnotiza.
Beijo, Assis.
Poeta
Por vezes esses caminhos são feitos por dentro do corpo...queimando a pele que nos cobre a alma.
Deixo um beijo
Sonhadora
Poema formal - Conserva!
Abraço!
Tão bonito...levei Agosto ao "Gato da Odete" e para o "Do lado de cá" o lume de pirilampos, e de alguma forma os encontro aqui. Eu adoro essa sintonia, Assis...é lindo o teu poema. Lindo demais. Bjos!
Maravilha Assis, sensualíssimo.
Beijos
Pirilampos pisacapiscando por entre milhões de estrelas...
Lindo, Assis!
Bjs
Um poema de amor em chamas.
Beijo, querido Assis.
e se faz um calor de desejo ardente.. queimando na pele..
delicia Assis.. cada verso!
beijo.
Deslumbrante!
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