Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
685 - sobre quando a areia incita pés descalços
era areia a pele deste desassossego
finos grãos a inventar os meus olhos
fazia tempestade por dentro a retina
eu molhava de passos teu passado
e os pés sorviam desavisado destino
era areia a pele deste desassossego
como a areia pode estar tão perto e o mar cada vez mais longe... ah, quero fartar o meu coração, não de horrores, como cantava bocage, mas de tempestades de retina. brilhante, poeta imenso! abraço!
E o desassosego escorre na ampulheta? A pele é célula de um tempo que não abarcamos nunca? Poeta, querido, estou limitando minhas leituras dos blogues porque o tempo está veloz demais...Mas te ler, te ler é matar a sede, não posso deixar de fazê-lo. Beijão
16 comentários:
areia que refletiu em luz!
sempre belo o seu olhar para o mundo, poeta.
um beijo!
Essas tempestades da retina muitas vezes inundam o coração...abraços de bom dia pra ti meu amigo.
como a areia pode estar tão perto e o mar cada vez mais longe... ah, quero fartar o meu coração, não de horrores, como cantava bocage, mas de tempestades de retina.
brilhante, poeta imenso!
abraço!
como a laranja foi feita pra sede (como escreveu capinam), a areia foi feita para pés descalços.
e a poesia, pra nós, desemparados desse mundo.
abraçao do
roberto.
O desassossego é como uma tempestade de areia mesmo!
Magnífico!
Beijo
Mirze
Pisar as areias do tempo
é marcar a própria pele...
Beijinho com admiração, poeta Assis!
desta areia que desassossega e provoca poemas, entendes como ninguém.
sempre um prazer de leitura.
abraço.
As vezes, basta um grão para tirar a nossa paz.
Abraço
E o desassosego escorre na ampulheta? A pele é célula de um tempo que não abarcamos nunca? Poeta, querido, estou limitando minhas leituras dos blogues porque o tempo está veloz demais...Mas te ler, te ler é matar a sede, não posso deixar de fazê-lo.
Beijão
Por serem lagrimas... são tempestades que lavam a alma...
Bjos achocolatados
Inquietante!
Estou com saudades daqui. Voltarei a voltar mais vezes rs
Abraço!
Ah, essas tempestades da retina...
Tão bonito isso!
Bjo, amigo.
Areia e tempestade na retina lindamente engendrados.
Às vezes um poema assim sucintamente diz muito mais do que se imaginava possível.
Beijo, Assis.
adoro isso, assis.
que lindo essas tempestades dentro da retina, Assis!
e os pés descalços se soterram em peles de areia...
beijo
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