ela se foi lançar outro infante com olhar e arrebol
tinir as sobrancelhas da ventura com o desatino
mesmo que eu visse que a uma nau embarcaria
e faria destino por entre icebergs e luas geladas
pois do solo da caatinga ferviam ainda os cactos
enredados de seus espinhos em trôpego cavalgar
ela se foi lançar outro infante com olhar e arrebol
espargir o soluço que desabriga os pés incautos
mesmo que eu visse que a uma nau embarcaria
e faria destino por entre fiordes e tépido bosque
em brasa se alimentavam os meus olhos fúlgidos
na espora do anel da senhora de fulva cabeleira
7 comentários:
E lá se foi ela, ao som do vento viver de amor...abraços de bom dia.
"... embarcaria
e faria destino por entre icebergs e luas geladas
pois do solo da caatinga ferviam ainda os cactos..."
Tuas letras desabrocham minha melhor imaginação.
Beijo na testa poeta.
=)
E o vento habitou o precipício da senhora de fulva cabeleira!
Fantástico!
Beijo
Mirze
De loas a luas e sóis, sois craque poeta de fartas cabeleiras...
Abraço careqa,
Pedro Ramúcio.
ela foi e ficou a doce balada da viagem
senti-me navegadora, descobridora de mares e vontades
abraço
LauraAlberto
Há sempre muito a descobrir naqueles que nos despertam.
Beijo beijo.
nenhum gélido icebergue ou inóspita lua seriam destinos menores, quando emoldurando o precipício respire senhora de fulva cabeleira.
abraço!
Postar um comentário