Deram de florescer magras petúnias em meu olhar
Ficaram róseas as retinas na paisagem umedecida
Parece que as mãos calosas de um deus petrificou
A tua imagem nuvem no céu caudaloso de agosto
Não me cansa carpir sobre o ermo que é a espera
Infinda prece que se abriga de silencio no alpendre
19 comentários:
Ai, Assis, carpir sobre o ermo que é a espera... Coisa dolorida!
Versos encantadores!
Abraço
Silêncio e luz em teus versos de contemplação ativa, lindos demais Assis.
Beijos
Silêncio e luz em teus versos de contemplação ativa, lindos demais Assis.
Beijos
Olhar que sempre se perde na tristeza de um adeus...abraços de bom sábado.
da-lhe mestre!
ária de assis é espetáculo garantido.
outro beijo.
carpir sobre o ermo é o próprio ofício de viver.
e essa imagem das mãos calejadas de Deus?
rapaz, que espanto! você acaba de me dar um mote.
vou escrever uma cronica. juro que vou.
"as mãos de Deus"
beijo sua mão, poeta.
roberto.
Gostei, ou não gostei? Sei não!
Abraço
no final das contas, estamos todos na espera... mas o objetivo da jornada é nunca chegar
um bom final de semana pra vc, e muita inspiração o/
http://alvoradadosom.blogspot.com/
ASSIS!
A espera parece infinda. Tomara que a vida eterna não seja uma espera assim tão dolorida.
Beijo
Mirze
Não sei o que há em agosto, mas algo aqui tão(tam)bém acontece...sua poesia anda mais linda do que nunca.
Bjos, poeta querido.
;)
O ofício da espera... como tu o fazes bem...
Beijinho com admiração, poeta Assis!
Que bonitos versos de espera...
Um beijo carinhoso, poeta.
agosto é denso
caudaloso mesmo
abs Assis
Se Samuel, no adágio da Sonata, a desolação em nada atrapalhou a beleza de teu poema.
Que a espera seja breve
Beijos Assis
Cada vez mais espantosa essa lida com as palavras, Assis.
Beijo beijo.
hoje gostei tanto de todos os poemas daqui, rs.
mas já fiz 5 cometários que apaguei, rs
varais o olho
de verbo que avaranda de nadas
em preces as palavras
na pele.
beijos,
e bom domingo
na espera do retorno dos girassóis..
beijo poeta..
Assis,
Um transitar entre a aspereza da dor da espera em forma de poesia!
Beijos,
Anna Amorim
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