sábado, 13 de agosto de 2011

674 - ária de contralto sobre desolador cello de Barber

Deram de florescer magras petúnias em meu olhar
Ficaram róseas as retinas na paisagem umedecida

Parece que as mãos calosas de um deus petrificou
A tua imagem nuvem no céu caudaloso de agosto

Não me cansa carpir sobre o ermo que é a espera
Infinda prece que se abriga de silencio no alpendre

19 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Ai, Assis, carpir sobre o ermo que é a espera... Coisa dolorida!
Versos encantadores!
Abraço

Luiza Maciel Nogueira disse...

Silêncio e luz em teus versos de contemplação ativa, lindos demais Assis.

Beijos

Luiza Maciel Nogueira disse...

Silêncio e luz em teus versos de contemplação ativa, lindos demais Assis.

Beijos

Everson Russo disse...

Olhar que sempre se perde na tristeza de um adeus...abraços de bom sábado.

Cris de Souza disse...

da-lhe mestre!

ária de assis é espetáculo garantido.

outro beijo.

Primeira Pessoa disse...

carpir sobre o ermo é o próprio ofício de viver.

e essa imagem das mãos calejadas de Deus?

rapaz, que espanto! você acaba de me dar um mote.

vou escrever uma cronica. juro que vou.
"as mãos de Deus"


beijo sua mão, poeta.

roberto.

Wanderley Elian Lima disse...

Gostei, ou não gostei? Sei não!
Abraço

Gosta/Cabelo disse...

no final das contas, estamos todos na espera... mas o objetivo da jornada é nunca chegar

um bom final de semana pra vc, e muita inspiração o/

http://alvoradadosom.blogspot.com/

Unknown disse...

ASSIS!

A espera parece infinda. Tomara que a vida eterna não seja uma espera assim tão dolorida.

Beijo

Mirze

Daniela Delias disse...

Não sei o que há em agosto, mas algo aqui tão(tam)bém acontece...sua poesia anda mais linda do que nunca.
Bjos, poeta querido.
;)

Joelma B. disse...

O ofício da espera... como tu o fazes bem...

Beijinho com admiração, poeta Assis!

Teté M. Jorge disse...

Que bonitos versos de espera...
Um beijo carinhoso, poeta.

na vinha do verso disse...

agosto é denso
caudaloso mesmo

abs Assis

Rejane Martins disse...

Se Samuel, no adágio da Sonata, a desolação em nada atrapalhou a beleza de teu poema.

Anônimo disse...

Que a espera seja breve

Beijos Assis

dade amorim disse...

Cada vez mais espantosa essa lida com as palavras, Assis.
Beijo beijo.

dani carrara disse...

hoje gostei tanto de todos os poemas daqui, rs.

mas já fiz 5 cometários que apaguei, rs

varais o olho
de verbo que avaranda de nadas

em preces as palavras
na pele.

beijos,
e bom domingo

Ingrid disse...

na espera do retorno dos girassóis..
beijo poeta..

Unknown disse...

Assis,

Um transitar entre a aspereza da dor da espera em forma de poesia!

Beijos,

Anna Amorim