foi o gesto impreciso da tua mão que veio me visitar
a serenidade desse céu em que espargem nuvens
a melancolia de tantas horas premeditadas ao ócio
foi o gesto impreciso da tua mão que veio me visitar
envolver de suavidade esse regaço que contemplo
esquecer a sede e o tormento que aniquila o tempo
o orbe da palavra murmura memória: disse o poeta
como devaneio desperto criar aquilo que só vemos
neste gesto precioso da tua mão que veio me visitar
13 comentários:
uma cantiga para a memória da pele.
belo.
abraço.
Bem hajam toques para o regresso da poesia na pele. Maravilha!! Beijos
Belíssimo!
AVE, Assis!
Beijo!
Mirze
Aceno poético...
Beijinho encantado, poeta Assis!
Um toque bem leve. Que bonito.
L I N D O, garoto!!!!
Beijos,
Assis, estou em uma fase assisiana completa. Não que os seus poemas estejam melhores do que eram. Mas estão mais afinados com o meu momento e com o que sinto, que de uns tempos para cá, eles me servem quase que como uma varinha de condão! beijoss
Tão musical como água que corre no regato a inundar de beleza a memória.
L.B.
Uma acordada cantiga para as fontes insones...
Beijo, mestre!
Ainda bem que podemos, por vezes, esquecer a sede do tormento que aniquila o tempo!..Belíisimo poema...ainda bem que vim...porque me deleitei em tuas palavras.
Bj
em azul
o poema que canta a pele ou a pele ela mesma o poema?
na tua voz, todas as combinações se tornam possíveis, assis!
abraço!
ó...
eu os li todos, Assis, até os não comentados aqui, alguns reli, e algumas percepções ficaram em blocos de notas - há em teus poemas um volume considerável de sensibilidade, força e afetos aquáticos, quase tudo muito bonito.
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