Se tu me visses os olhos em alumbramento
Lembrando o germinar das tuas cortesias
A mesura com que me enlaçavas as mãos
Só assim me terias ouvidos para o arrebol
Contemplarias a cantiga de retina e órbitas
Se tu me visses os olhos em alumbramento
Luzindo a azenha na toada que move a água
Saberia que só o tempo nos inventa desatino
Só assim nós seríamos completa equivalência
Esse rasgo de azul que pacifica céus e nuvens
10 comentários:
"Só assim nós seríamos completa equivalência
Esse rasgo de azul que pacifica céus e nuvens"
Lindo isto! Vale por todo o poema!
Beijo
Mirze
Gostei da mensagem que abre "os comentários"...mais ainda dos poemas. Deixei-me!
Rasgo azul que pacifica céus e nuvens,,,forte e intenso...abraços de bom sábado..
Seus versos são pura "cantiga de retina e órbitas".
Um beijo imenso!
olhos em alumbramento definem a poesia e o momento. aguardam na pele o que as retinas dançam.
grande abraço.
Como nascer de novo antes de qualquer alumbramento... "Esse rasgo de azul que pacifica céus e nuvens".
Um beijo
Quisera eu saber a fonte de tanta inspiração, parabens poeta.
Bjos achocolatados
se visse os olhos em alumbramento
saberia mais das lágrimas
abs Assis
despertando olhares tão intensos..
beijo Assis..
oh, e como pacificar céus e nuvens senão em poema que se abre poema. como as mais finas flores, afinal.
abraço, poeta imenso!
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