quem sabe do mar acolher as suas vagas
supõe do amor corrente de fiel fantasma
quem sabe assim em velas colher desdita
supõe do amor lealdade de vento em proa
senta na calma nuvem que obnubila o céu
senta em desatino de alma à procura de lar
13 comentários:
Assis, Assis...
"Senta em destino de alma à procura de lar"
Meu Deus... De onde lhe vem tudo isso?
Lindo demais!
Abraço.
Desatino de alma,,,penso que todos estamos nisso,,,sem lar...sem rumo,,,abraços de bom dia.
Beleza de área que ouvi sentada!
Beijo
Mirze
No dia 22 de agosto, aproximadamente às seis e meia da manhã, um errante passa por diante de nossos narizes e, numa aventura épica, nos alceia à Batávia. Sorridente, na ária, Senta. Grande poeta é esse marinheiro, uma pena que o diabo reclamou que era sua. :)
Olá amigo Assis!
Que beleza este seu poema! Gostei imenso.
Passei para lhe ler mas também para lhe desejar uma boa semana.
Um grande abraço
obnubilado, enuveado, fantasmagórico, sem lar...ô poesia!linda
O que dizer mais... Fascinante!
Beijinho com admiração, poeta Assis!
As almas imprecisas e seus desatinos.
Beijo beijo.
Oi Assis
As vagas do mar escondem estórias de amores e tragédias.
Abraço
com tantos mares, tantas rotas e tantos marinheiros, é impossível assegurar o determinismo da alma. que do plural de "lar" se chegue a um poiso substantivo.
abraço, poeta!
Teu pertencimento à palavra é visível Assis! Grande! Beijos
Arrepiou!!!
as palavras imprecisas marejam as vistas.
adoro o nome dos poemas daqui.
abs
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