a índole da palavra viceja em órbita
salta aos olhos a cada parágrafo
a cada pausa
é preciso colher as intempéries
no risco, no riso, na alegoria
projetar de silencio a imagem
a cada desatino
sussurrar o alfabeto de espanto
quem sabe o poema nasça
com esse viço de elevação
quem sabe o vício enlace
esse fluir de regato na alma
16 comentários:
Pura alquimia, Assis, meu querido!
Abraço
Assis,
Sim, o vício enlaça de nós: escrever, um deles...
Bom te ler, poeta de Feiras...
Abraço ruído em silêncios,
Pedro Ramúcio.
ASSIS!
Seu alfabeto já é de espanto.
Maravilha!
Beijo
Mirze
Sopro intenso...
Beijinho com admiração, poeta Assis!!
não! tuas palavras não são moinhos, estes versos são gigantes!
E nasce o poema com o vigor de uma prece. Forte abraço, poeta.
de viços e intempéries é feita a lança que nos escreve cruzados. com moinhos de vento e gigantes no papel. que o alfabeto nos sussurre, sempre, espantos [e esperantos].
forte abraço, poeta!
Outro dia li um título fabuloso feito pelo Marcantonio. Um título com a genialidade desse seu, que vocês dois podem ruir com o que quiserem que ainda assim fazem louquíssima e rara poesia.
beijoss
Assis, meu grande amigo!
Mais um lindo escrito seu que acabo de ler!
Desculpa este afastamento, mas estamos no verão, principalmente no mês de Agosto, onde eu estou cheio de trabalho na produção e organização de festas populares. No inicio de Setembro tudo voltará ao normal.
Um grande abraço.
as palavras de um poema deliram, enfrentam moinhos de vento e seguem em desatino e sem destino.
abraço.
Olá meu conterrâneo
Belos poemas!
Lhe seguindo. Me visite, ficarei feliz.
Boa semana, e parabéns!
Grande abraço.
e se não vier já corre
dentro do teu sangue
...
forte abraço,
irmão.
Um alfabeto de espantos e delícias. É o que a gente encontra nos teus versos...
Beijinho!
parece quase variações:
de um silêncio que grita
e de um grito que silencia
um beijo
O desatino que leva a sussurrar, a pausa que brota intempéries. Ruíram os moinhos, com certeza.
Beijo.
nas tuas palavras sempre a bela colheita, Assis..
beijo poeta..
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