seria imperioso que os teus olhos passassem
com esse jeito desconexo de fitar o desalinho
como se a coisa mirada estivesse embebida
numa aura de equidade entre os hemisférios
seria imperioso que os teus olhos filtrassem
a maresia que contamina o espelho do asfalto
reflexo de rotas e extravios, obituário de sais
e ficassem no lusco-fusco que atrai mariposas
seria imperioso que os teus olhos declinassem
de toda a singeleza que envolve as cartografias
e de repente altiplanos, horizontes e metáforas
fossem apenas precípuo para o alumbramento
13 comentários:
Bravo, amigo Assis, grande poeta!
Bravo!
Abraço.
Que esses olhos moldem o mundo com amor,,,com esperanças...abraços de bom dia.
Virgem Santa!
Só porque faltam 30 para o último poema, ele maltrata.
Mergulho em alumbramentos.
Bravíssimo!
Beijo
Mirze
Olhos delineando caminhos... Lindíssimo poema, Assis!
Assis, que bonito e romântico :)
olhos maravilhosos, reflexos dos teus. beijos
aqui o verso corre de vento em popa!
beijo, mestre.
Imperioso seria te ler sempre, poeta, que me faz tão bem e me tira desse mundo rasteiro...
Beijos, querido!
Mas muitas vezes um olhar altivo, distorce a realidade.
abraço
Romantismo esperto.
Beijo beijo.
Inspiradíssimo, moço!!!
Bjos!
o alumbramento encontra-se em suas palavras. aí é só emprestá-las a quem quiser desfrutá-lo. belíssimo!
abraço.
Assis,
sempre olhar de versos plenos..
beijos querido.
Postar um comentário