acaso tu sabes dos percalços
que imantas em meus olhos
quando desavisada
irrompes neste silencio
e todo o mundo se concentra
no achado das tuas mãos
e todas as órbitas
giram desencontradas
e eu no mais fundo sacrilégio
mergulho em prece
neste infindo precipício
de línguas, bocas e peles
13 comentários:
Infindo precipício de prazer e desejos...abraços de bom sábado.
ASSIS!
Um precipício lindo.
Beijo
Mirze
só mesmo mergulhando que sabemos das profundezas
lindo, Assis!
beijo pra ti
E me perco de desejo em teu coração? Bjos achocolatados
O final me deu arrepio...
Um beijo imenso, poeta.
É uma semântica sempre nova, uma relação fácil entre a palavra e a sua significação.
Um beijo
poemaímã
que sereia em precipício
do primeiro ao último verso
abs Assis
Vertigem caro poeta..Vertigem pura te ler! E essas órbitas desencontradas traçam um caminho insólito, caminho de poeta!
Beijão e saudades de te ler...
Desencontros e sacrilégios abençoados.
Beijo.
Sua forma de rezar é que faz essa sua poesia-milagre acontecer, até para mim, que não creio.
Beijo.
Poética erótica em prece e versos!
Beijos,
Anna Amorim
"mergulho em prece neste infindo precipício...". Poema maravilhoso, maravilhoso...
nunca saberemos.. são tempestades de verão..
beijos querido..
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