sábado, 6 de agosto de 2011

667 - metaplágio para tempestades de início do verão

acaso tu sabes dos percalços
que imantas em meus olhos
quando desavisada
irrompes neste silencio
e todo o mundo se concentra
no achado das tuas mãos
e todas as órbitas
giram desencontradas
e eu no mais fundo sacrilégio
mergulho em prece
neste infindo precipício
de línguas, bocas e peles

13 comentários:

Everson Russo disse...

Infindo precipício de prazer e desejos...abraços de bom sábado.

Unknown disse...

ASSIS!

Um precipício lindo.

Beijo

Mirze

Vais disse...

só mesmo mergulhando que sabemos das profundezas

lindo, Assis!

beijo pra ti

Sandra Gonçalves disse...

E me perco de desejo em teu coração? Bjos achocolatados

Teté M. Jorge disse...

O final me deu arrepio...

Um beijo imenso, poeta.

Lídia Borges disse...

É uma semântica sempre nova, uma relação fácil entre a palavra e a sua significação.

Um beijo

na vinha do verso disse...

poemaímã
que sereia em precipício
do primeiro ao último verso

abs Assis

Tania regina Contreiras disse...

Vertigem caro poeta..Vertigem pura te ler! E essas órbitas desencontradas traçam um caminho insólito, caminho de poeta!
Beijão e saudades de te ler...

dade amorim disse...

Desencontros e sacrilégios abençoados.
Beijo.

Anônimo disse...

Sua forma de rezar é que faz essa sua poesia-milagre acontecer, até para mim, que não creio.

Beijo.

Unknown disse...

Poética erótica em prece e versos!

Beijos,

Anna Amorim

Daniela Delias disse...

"mergulho em prece neste infindo precipício...". Poema maravilhoso, maravilhoso...

Ingrid disse...

nunca saberemos.. são tempestades de verão..
beijos querido..