Teci a rede na enseada de impossíveis
Envergando soslaio no sonho que te miro
Fiz oferendas com toda sorte de bagatelas
Instaurei até espanto no despertar infinito
Mas entre claves e bemóis restou-me ocaso
E o raso ruminar de flores entaladas na goela
7 comentários:
Oh! sonho bom com trilha suave...
E uma saliva desmanchando prazeres, faz risos de meia boca. Tem coisa que é assim, uma trava na garganta, mas o acaso haverá de proteger poetas e amantes distraídos e, ainda que o ocaso 'empate', haverá "romaza". Você faz 'bolinha' com a poesia, e até o fim segura a peteca.
abraço e sorriso, poeta.
Sei lá se existe sorte, mas existe poesia!
ô assis, cê toca algum instrumento?
não te conheço direito, mas sinto que a música pra você, tem o mesmo efeito que desencadeia em mim.
abração do
roberto.
eu li o poema.
aí eu fui escrever outras coisas, sobre números e tals...
voltei.
e bebi palavra a palavra, uma a uma, como poemas solitários e não um poemão.
olha como canta... que coisa linda...
um beijo, menino.
Belo e delicado!
Bjs
Lindo, sempre!
=)
A aliteração do último verso somou música ao poema.
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