sexta-feira, 5 de março de 2010

144 - Em toda pele que eu jazia

Havia a palavra e o silêncio
E a palavra silêncio pregada
Em toda pele que eu lambia

Havia a palavra e o silêncio
Em toda pele que eu jazia
Não havia teu perdão

7 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Amar é uma guerra e o silêncio de um homem, é uma bomba prestes a explodir. Mas morte boa é teu poema, um remanso onde a morte é adiada, um lençol em estado de graça, um descanso em paz.
Um amor que 'jazz ia'

Um abraço, poeta.

Anônimo disse...

Há palavras que não encobrem a fraqueza dos gestos.

Abraço!

Bravo disse...

Amar
Amar no silêncio sepulcro
Envolto na escuridão
de um ser impuro.
Mágoas que perduram
em cada grito.
Ecos de uma vida
nas brumas da felicidade.

dade amorim disse...

Todo poema é uma longa história.

Beijo.

Lou Vilela disse...

Bom me ver aqui em tua página ao lado de tantos e tão bons poemas! ;)

Abraços

Gerana Damulakis disse...

Ah, Assis, me deu uma vontade de opinar, além do que se deve, mas não resisto. Q tal: Não havia tua palavra, teu perdão, ou tua palavra de perdão, sei lá, não sou poeta, só pensei na melodia e na continuação do jogo verbal. Só opinião. O poema suscitou isso, muito bom.

ErikaH Azzevedo disse...

Em silencio a palavra toque é melhor sentida, no canto dos olhos e nas pontas dos dedos.

Bjos

Erikah