domingo, 21 de março de 2010

160 - poema de anunciação


Espero as águas que
me cravejam os olhos
nesse sertão desavisado
de juritis, urubus e uroboros.

8 comentários:

Anônimo disse...

Águas de oásis, que brilham tal qual diamante.

Beijo, bom domingo, meu caro!

Jorge Pimenta disse...

Confesso que a minha cosmovisão não me permite saber o que são juritis, urubus e uroboros... :-). Imagino-os como fauna de um poema líquido que anuncia o Dia Mundial da Poesia.

Um abraço!

Sueli Maia (Mai) disse...

Sinais e signos de final de ciclo onde a transmutação pela dor, é fogo que escorrer dos olhos a emulsão cristalina.
cheiros

Lou Vilela disse...

Um delicado poema que a/denuncia ser.tão, movimento, evolução... - por digressão, me remeteu à pedra filosofal, uma bela metáfora para a poesia, pois não?!

Bravo disse...

Não se consegue
Consumir
A própria alma
Num novelo
De emoções negativas
Seria como
Se a noite
Consumisse
O próprio dia
Na sua rotatividade.

Um abraço!

Bravo

nina rizzi disse...

ah, eu vou ellenizar esse bixinho...
amanhã, que acabo de chegar e tô na casa do vizinho que já faz cara feia. ao contrário da minha quando te leio.

e cheiro.

Gerana Damulakis disse...

águas que cravejam os olhos: rico isso.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Tem um desafio para você, que me foi lançado pelo poeta e amigo Jorge Pimenta, lá no Canto geral.

Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.