quinta-feira, 4 de março de 2010

143 - poema em efervescência

Por mais invisível que me passe
Essa angústia sutil de querer-te
Contemplo os arredores do teu seio

Tanta robustez e volumes à mostra
Que de mim são forjados à distância
Inútil se quedam fartos meus olhares

8 comentários:

ErikaH Azzevedo disse...

Sensualidade a prova, ao encontro de um olhar, desse olhar qu olha , admira e cobiça...pra este aqui que te ler.

Um beijo querido

Erikah

Anônimo disse...

Nossa, lindo demais!

Sueli Maia (Mai) disse...

Um vulcão sempre será. Delicada é a tua poesia.
abraços

Lou Vilela disse...

Belo! ;)

nina rizzi disse...

fartos de olhar, uh.
mudou a foto :)

Bravo disse...

Olhares
De querer e não puder
Subjugar-me à tua nudez
Ser escravo acorrentado
Para sempre no teu jardim.

Cheirar
Cheirar o perfume de nada
Talvez desta ilusão que me acalma
Daquilo que eu sinto por ti.


Bravo

Gerana Damulakis disse...

Um toque mais sensual,sal, tempero.

Jorge Pimenta disse...

Na voragem de dias que nos consomem, nem sempre a vertigem daquilo a que chamamos vida nos concede o tempo para revisitar lugares que se tornam plurais, mas, secretamente, pessoais. É o caso deste teu maravilhoso recanto, os 1001 poemas... feitos de 1001 matizes e sensações. Hoje aqui voltei para ressaborear a magia das palavras.

Um abraço!