domingo, 28 de março de 2010

167 - Quando o sopro é aurora

Quando o sopro é aurora
Vaticino o canto dos canários
Assombro as lesmas no quintal
Percorro desenfreado em lamúrias

Quando o sopro é aurora
Todo canto frio flameja solidão
Eu me enterro de lençóis e fadiga
Para nunca mais me enternecer

7 comentários:

Lou Vilela disse...

Belo, meu caro! contudo, a mente me remeteu à sinestesia crepuscular.

Beijos e bom domingo procê!

Primeira Pessoa disse...

vaticinar o canto dos canários, poeta...
sem perder a ternura, jamais...

Anônimo disse...

Enternece a quem lê, não tem jeito =).

Beijo.

Gerana Damulakis disse...

Enternece sempre.
Assis: vc está lembrado que me prometeu um livro?

Zélia Guardiano disse...

Gostaria de dizer tanta coisa, mas fico tímida diante de sua poesia maiúscula... Lindíssima!!!
Um abraço

Sylvia Araujo disse...

Que o nunca acabe quando do amanhecer!

Beijomeupravocê

Sueli Maia (Mai) disse...

O corpo cansa e se espreguiça sob os lençóis, enquanto isto o poema faz manha nas manhãs.
Um cena que pede afago de mãos delicadas.
Terno.
cheiros