quarta-feira, 31 de março de 2010

170 - Poema de desencanto


Feito cão abandonado
Revolvo os destroços:
Preciso retirar a lágrima
Deste teu último vestígio
E ser breve com as palavras

9 comentários:

Sylvia Araujo disse...

Dolorido, Assis... eu gosto de usar as palavras no papel pra absolver a dor, Pra que elas saiam e habitem fora de mim.

Beijo com sorriso

Sueli Maia (Mai) disse...

A imagem arrebatou-me imediata e foi forte como é preciso ser quando algo dói. Quem dera...Mas se a dor fosse breve o que seria da poesia?
Um beijo, poeta. Feliz Páscoa, Assis.

Lou Vilela disse...

Mai foi muito feliz em seu comentário.

Bjs de reencantar.

Anônimo disse...

Ai, destroços...

Beijo, poeta.

nina rizzi disse...

mais uma vez, meu caro,
uma vez mais, caríssimo,

teu poema parece ter saido
das minhas entranhas.

cheiro, cheiro...

dade amorim disse...

Triste triste essa experiência da lágrima que se queria apagar.

Um lindo feriado pra você.

Zélia Guardiano disse...

Meu Deus! De forma breve você consegue a sítese da urgência de neutralizar o maior sofrimento de todos... Mais do que lindo!!!
Um abraço, Assis

Jorge Pimenta disse...

Afinal, a Primavera nem sempre chega na data anunciada...
Um abraço!

Em@ disse...

As dores precisam de ser esmiúçadas para voarem para fora de nós...e podemmos fazê-lo com palavras, tintas e tantas outras formas expressão.
a felicidade não produz arte, disso tenho eu a certeza absoluta (neste momento...)
um abraço