Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
terça-feira, 30 de março de 2010
169 - Cântico
Deixa-me tecer as tardes com tuas alvoradas
Com estas cismas de mulher azáfama
Ouve a contemplação desses olhos febris
Acaricia de indulgência os braços que laçam
A sede de pele que habita o húmido deste ser
8 comentários:
Tecer as tardes com as alvoadas da amada:
pra que mais?
pra que mais?
Um abraço.
o olhar febril... a indulgência dos braços... sede de pele... a pujança dos afectos no balanço das palavras!
Um abraço, Assis!
Olá, Assis!
Cada verso mais lindo que o outro!
Se tivesse de escolher um, eu escolheria todos.
Você é demais...
Um abraço
tomara demore bastante ainda pra chegar ao 1001...
Seus versos nos deixam sedentos.
Bjs
Para haver clemência, só mesmo o abraço após o terno olhar.
Beijo!
Poema bem tecido: esculpe, a um só tempo, a presa e a armadilha, e junta a sede à vontade de beber. Abraços!
Mas...Há uma sede que não se sacia ou cede lugar à completude. Estamos fadados à incompletude? Cheiros
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