terça-feira, 23 de março de 2010

162 - Ode ou madrigal


Tudo é cálido no teu lábio
De estranho sumo da manhã
De doce consumir-se em auroras

7 comentários:

nina rizzi disse...

também podia ter como título:
poemeto pra enfim ver nina ri-se.

um beijo renascentista.

Anônimo disse...

Muito bonito!

Abraço.

Lou Vilela disse...

;)

Primeira Pessoa disse...

tudo é cálido no lábio... de aliteração (mesmo essas "de trivela") em a literação, meu poeta vai se mostrando um campeão.

cada vez mais fã do poeta.
e, mais importante, do cara.

assino aqui, ó:
o roberto.

Jorge Pimenta disse...

Da estranheza (do sumo da manhã... que escorre dos lábios) que Pessoa transforma na máxima "primeiro estranha-se; depois entranha-se". Mas, não é, afinal, sempre assim com tudo aquilo que nos marca?

Um abraço!

Sueli Maia (Mai) disse...

O beijo quando a boca se espreguiça ainda desarmada de palavras.
cheiro

Gerana Damulakis disse...

Belas metáforas, Assis.