É no corpo que crio as minhas raízes
nele reinvento destroços e imagens
cultivo o que me chega e se anuncia
como uma ponte, qualquer passagem
É no corpo que crio as minhas raízes
Nele acalmo a dança sonora do tempo
Abarco desídias e pacifico as palavras
Inventario o silêncio que foge ao vento
8 comentários:
Teus poemas são como 'polaroides'. Revelação instantânea de teus silêncios. Aqui as palavras plasmam do etéreo. Neste, há uma árvore robusta e sobre os galhos poemas sonoros são folhas dependuradas a balançar.
Muito lindo isto.
bonito, bonitooooo!
gosto dos teus versos!
besos
O corpo transforma enquanto a alma caleja.
Muito bom, Assis.
Beijo.
mil e um poema, mil e uma noite... a relembrar as histórias das arábias...
Para mim que faço do corpo único lugar possível de existir e não acredito em raízes fora dele, porque não há o sobrenatural ou espíritos por aí...tenho no teu poema um alento
E quando eu vejo que ainda faltam centenas de poemas seus a curtir, alivio o pensar e entrego-me ao sentir. Sabe, já imagino qdo as coisas vão começar a ficar complicadas, lá perto do milésico poema..rs
menino, aqui tenho eu criado raizes.
Bjos
Erikah
Tem um(a) homenagem/agradecimento procê lá no Nudez.
Bjs
A imagem do vento e do silêncio e da fuga: gostei muito.
Postar um comentário