Antes do tempo encontrar razão
Quero a dança sequiosa
Dos cascalhos e dos barreiros
Pés e mãos afligindo a forma
Modelando os seres etéreos
Desiludindo toda a matéria
Quero nuvens de eternidade
Cobrindo a paz dos esquecidos
Vertigem d’água caindo os olhos
7 comentários:
então vai dançar tocar tambro pra crioula: se ellenizar :)
beijo, cheiro.
Desiludir a matéria deve ser um bom começo para remediar a realidade árdua.
Beijo, bom domingo =).
Sua poesia segue para demolir matérias e coletar essência. Este poema, em especial, com seus versos em pedra nua, em palavras cruas, que quer águas livres, é uma pura antítese ao que o cerca: mundo que oprime. Gostei muito. Forte Abraço!
Assis: resolvo escrever meus palpites, mas estou errada. Que bom que vc não brigou comigo. Eu entendi sua solução naquele poema com a introdução da palavra para surpreender. Viu aí que não sou poeta? Sou leitora e larguei o palpite porque gosto de sua poesia e de acompanhar a obra em produção.
Vc está escrevendo um livro que farei questão de me orgulhar por ter visto o nascimento de poema por poema.
Sempre que entro aqui caro Assis seus poemas dançam nos meus olhos captando toda a minha atenção! E nem que não queira tenho que ler tudo até ao fim!
Seu querer é belo, Assis.
Ótimo poema, muito gostei de ler (e sentir e dançar).
Abraços,
H.F.
Chova ou faça sol, você faz poesia.
Cheiros
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