essa última estrofe me lembra um texto que escrevi sobre pegar as palavras de um homem e imprimi-las na parede e se esfregar nelas. já que ele, onde andará?
mas acho que não escrevi isso. eu sonhei. sonhei que pegava suas palavras e engolia pra ter o cheiro nos dentes.
isso sim eu escrevi. o nome daquele sujeito que me enche de ternura tanta que viro bola de sabão. e cio, que me enche de espumas na boca como uma cã no cio.
mas aí eu terminava:
o que não vi, foram suas mãos a braillar meu corpoema
ando correndo atrás da carruagem de apolo... tentando pegar tempo com a mão. ai já viu, consequência inversa: esqueço as horas. o ritmo de trabalho ta pesado, to tentando equilibrar, repensar... que bonito esse poema, hein. sempre vejo o número e torço pra demorar a chegar o 1001. beijo.
o tempo pode muito bem vir a perder-se no esquecimento. o sonho?... é impossível, pois vive bem acima dos ponteiros que acenam com o olvido como garante de uma apócrifa superioridade. um abraço, Assis!
"e cresces como visgo nesta pele em que escrevo e rabisco a palavra e o verso arisco": bom final, além da beleza do vocábulo "bordar" na outra estrofe.
15 comentários:
Bordar a pele com sonhos é tatuar-se de lembranças e, prá sempre, fazê-la existir.
Poesia que se tatua na candura dos versos.
Belo!
Bordar a pele,,,isso é lindo,,,toques sensiveis de amor ao descobrir a textura....abraços amigo e uma bela semana pra ti,
essa última estrofe me lembra um texto que escrevi sobre pegar as palavras de um homem e imprimi-las na parede e se esfregar nelas. já que ele, onde andará?
mas acho que não escrevi isso. eu sonhei. sonhei que pegava suas palavras e engolia pra ter o cheiro nos dentes.
isso sim eu escrevi. o nome daquele sujeito que me enche de ternura tanta que viro bola de sabão. e cio, que me enche de espumas na boca como uma cã no cio.
mas aí eu terminava:
o que não vi, foram suas mãos a braillar meu corpoema
(adesso a bisogno anche di te).
cheiros, camarada.
ando correndo atrás da carruagem de apolo... tentando pegar tempo com a mão. ai já viu, consequência inversa: esqueço as horas. o ritmo de trabalho ta pesado, to tentando equilibrar, repensar...
que bonito esse poema, hein. sempre vejo o número e torço pra demorar a chegar o 1001.
beijo.
Assis, mais uma vez é um prazer aprender contigo. Seu poemáximo me trouxe vento leve, levíssimo.
Quanto ao meu blog, tenho andado muito atarefado, mas logo volto a postar.
Forte abraço!
Versos bem ao seu estilo encantador, Assis. Leio, releio e me embalo, adoro!
Fiquei toda prosa de me ver na lateral de seu blog. Um querido, vc.
Abraço.
o tempo pode muito bem vir a perder-se no esquecimento. o sonho?... é impossível, pois vive bem acima dos ponteiros que acenam com o olvido como garante de uma apócrifa superioridade.
um abraço, Assis!
Versos instigantes! ;)
beijos
cantiga de fazer voar... :) bjo.
"e cresces como visgo nesta pele
em que escrevo e rabisco
a palavra e o verso arisco": bom final, além da beleza do vocábulo "bordar" na outra estrofe.
O amor é arisco. precisamos ter atenção para ele nçao escapar.
Bjs
Insana
linda e expressiva cantiga poética meu caro Assis... Obrigada pelo carinho de sua visita e comentário lá no Maria Clara. Grande abraço.
feito gato q mia e lambe a cria.
Caríssimo Assis, seus versos são inspiradores. Quanto significado poético aplicáveis a uma infinidade de realidades distintas! Excelente!
Forte Abraço!
Escrever a palavra na pele é vicio, a forma que encontramos de as perpe(ta)tuar...de fazer o q há de bom em nós prevalecer.
A cantiga é romana e o teu poema dança em mim.
Bjo
Erikah
Postar um comentário