a terra desolada de Elliot
o jogo de dados de Mallarmé
a tabacaria de Fernando Pessoa
o barco bêbado de Rimbaud
as flores do mal de Baudelaire
o corvo de Allan Poe
as elegias de Rilke
os poemas de amor de Neruda
a vida severina de João Cabral
o poema sujo de Ferreira Gullar
a Pasárgada de Manuel Bandeira
os sonetos de Camões
as folhas na relva de Whitman
os sonetos de Camões
as folhas na relva de Whitman
o navio negreiro de Castro Alves
a pedra no caminho de Drummond
os tigres e punhais de Borges
me atravessam como um silêncio
11 comentários:
Ai!!!!!! Agora você pegou pesado, heim, Assis... Meu Deus! Coisa mais espetacular!
Até doeu a alma...
Um milhão de vezes parabéns!
Um fortíssimo abraço.
e a mim também, meu caro. a mim também, juntamente consigo, consigo-vc.
cheiro sem receio.
Amigo,
Licença para imiscuir mais um verso de 'augusta tradição' em seu altíssimo poema:
os mil e um poemas de Assis Freitas
Abraço de mineiro intrometido,
Pedro Ramúcio.
Querido Amigo, que bela incursão pelo território de alguns dos maiores... permite-me a ousadia: faltam aí apenas os sonetos de Camões. É que ele vale uma literatura inteira!
Um abraço!
Faltou, para a minha lista, as baladas e modinhas de Assis Freitas ;)
Cheiro.
pois então, atravesam-me também, como um silêncio, às vezes como um estrondo. E eu gostando muito do que leio por aqui.
Abraços,
Tânia
sim. é um tiro de silêncio a queima-roupa. a queima-peito. a queima-tudo.
bjos.
Assis,
Eu aqui de novo. Os sonetos de Camões? Muito bem lembrados! Jorge Pimenta tem mesmo o "alforge de caçador' de versos...
E antes que eu requeresse as folhas de Whitman, tu lá as puseste, nesse poema alto do tamanho do vento que sopra aos tímpanos dos verdadeiros poetas de plantão: inspiração sempre à porta da alma...
Aliás, acabas de compor um poema infinito, amigo, sob todos os critérios.
Abraço imenso,
Pedro Ramúcio.
E são augustos porquanto bela poesia.
[devem estar bem melhor que todos nós]
Mas, deixe-me falar dos silêncios e prometo não direi das folhas que arranquei dos livros.
E também deixe-me dizer que a tua poesia e simplicidade tem sido (para mim) um elixir diário no livro desse viver que ainda escrevo a penas.
Leio-te como quem bebe gotas de sabedoria.
E ouço tuas modinhas com sorriso nos olhos.
Um abraço e uma reverência
O poema testemunha um olhar acurado. Gostei da forma que o estruturou. Bom exercício!
Abraços
Como uma linhagem que cala.
Postar um comentário