sexta-feira, 7 de maio de 2010

207 - súbita radiação


o sopro úmido da tua voz
faz espirais enquanto oiço

11 comentários:

Jorge Pimenta disse...

é o carrossel da voz que, em círculos, inflama os sentidos, numa espiral sem retorno; é a súbita deflexão.
um abraço, Assis!

Marcantonio disse...

Dístico espiralado. Friso aveludado. Som perfeito.

Abraços!

nina rizzi disse...

caixa de ressonância acústica. vc transformou o sentido audição, em tato, alumbramento.

beijo.

líria porto disse...

enquanto te releio...
besos

Tania regina Contreiras disse...

Precisamente poético!

abraços

Anônimo disse...

Ai, de arrepiar.
=)

Zélia Guardiano disse...

Pluma sobre cetim...
Lindíssimo!

Um forte abraço, Assis!

ErikaH Azzevedo disse...

Certas vozes fazem dançar um coração...
a voz de quem se ama é quase sempre plena melodia.
por isso diz amor é uma especie de (en)canta(mento).

Bjo.

ERikah

Lou Vilela disse...

poema de entontecer...

Beijos

Sueli Maia (Mai) disse...

Transparência poética sob olhos de raios X.
Sabe a imagem que este teu poema me trouxe?
Um pensador de cócoras jogando pedrinhas nas águas mansas de um lago, e enquanto espera o sussurrar de uma voz, observa, silente, os espirais das ondas.

Você é um bruxo, adorável certamente.

cheiros transparentes

Gerana Damulakis disse...

Também achei adorável, mas colocaria "ouço".