A tua poesia me revolve os sentidos, mas sobretudo me ensina ou reafirma que não deve haver pressa no que está por ser escrito. Deixar soar, deixar fluir, ir sendo, porque não controlamos na pressa. Há delicadeza e requinte em sua forma de fazer som, corpo, voz. cheiros sonoros.
P.S. Se toda língua é um ouvido, a minha é mutante, porque muitas vezes eu sôo como hipérbole estridente de um sino, ou vai ver sou eu mesma que me sinto, a tal metamorfose ambulante... tens sempre razão, é preciso calar prá que fale apenas a poesia. Há tanto que aprender e se deixar habitar...
já há algum tempo que me venho convencendo de que não conheço a minha verdadeira essência, ou por desatenção, ou por atenção a mais, ou simplesmente por mutação. agora que a minha essência pudesse ser eminentemente acústica, jamais me ocorrera. talvez seja um bom foco para uma nova observação dentro de mim. quem sabe é lá que se esconde a chave dourada. um abraço, poeta!
Assis, Mais um 'poeminha gigante' seu, em uníssono com o universo... O compositor baiano Roberto Mendes, de Santo Amaro, ou Santo Amaro de Roberto Mendes, sempre me diz, a redigir oralidades poéticas, ele que escreve com os lábios, que um poeta é o Ser mais próximo de Deus... Feira de Santana fica em que galáxia mesmo?
18 comentários:
Maravilhoso, Assis, sempre. Vai-se tudo, fica o SOM.
Abraços,
Tânia
tudo numa tacada - o simples é mesmo o mais difícil...
besos
o som, o cheiro, os afetos... e a gente vai se desconhecendo em cada ponto de encontro. e se compondo, né?
um beijo! do tamanho do meu gostar!
Ora, um tutti orquestral, ora piano, pianíssimo. Mas sempre convocando a alvorada de novos sentidos.
Rapaz, um abraço de admiração!
A tua poesia me revolve os sentidos, mas sobretudo me ensina ou reafirma que não deve haver pressa no que está por ser escrito. Deixar soar, deixar fluir, ir sendo, porque não controlamos na pressa. Há delicadeza e requinte em sua forma de fazer som, corpo, voz.
cheiros sonoros.
P.S.
Se toda língua é um ouvido,
a minha é mutante, porque muitas vezes eu sôo como hipérbole estridente de um sino, ou vai ver sou eu mesma que me sinto, a tal metamorfose ambulante...
tens sempre razão, é preciso calar prá que fale apenas a poesia. Há tanto que aprender e se deixar habitar...
A essência do ser é algo indecifrável, aí mora o mistério...
Um abraço!
Repercutindo segue em poesia...
Um abraço!
já há algum tempo que me venho convencendo de que não conheço a minha verdadeira essência, ou por desatenção, ou por atenção a mais, ou simplesmente por mutação. agora que a minha essência pudesse ser eminentemente acústica, jamais me ocorrera. talvez seja um bom foco para uma nova observação dentro de mim. quem sabe é lá que se esconde a chave dourada.
um abraço, poeta!
Não abra mesmo, estou te ouvindo! =)
Abraço.
O desconhecido não me afasta e sim, pede pela minha presença! Abs meu caro.
E soa bonito, Assis.
Abraço amigo.
Muitas vezes sôo sino e desconheço por que dobro... Outras vezes, sôo vozes. Sempre sons.
Um abraço.
Sorte daqueles que não deixam sua essência se perder...
abraço
Um rastro de sons "desde que me conheço".
"desde que me desconheço", óbvio...
Assis,
Mais um 'poeminha gigante' seu, em uníssono com o universo...
O compositor baiano Roberto Mendes, de Santo Amaro, ou Santo Amaro de Roberto Mendes, sempre me diz, a redigir oralidades poéticas, ele que escreve com os lábios, que um poeta é o Ser mais próximo de Deus...
Feira de Santana fica em que galáxia mesmo?
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
Paradoxo haiki''tiano''
Retinindo aqui, bem dentro da minha retina!
Lindo!
Beijoca
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