terça-feira, 5 de outubro de 2010

358 - Quadra à moda antiga e ancestral

A luz rasgou-me o peito em oferenda
Expôs o que nada havia mais de ti
Mas mesmo neste território de ausência
Cresce o augúrio, o desterro, a dor

20 comentários:

Sílvia Ribeiro disse...

O ausente sempre está. E preenche...

Bela empreitada a sua! Te sigo!

Wanderley Elian Lima disse...

A saudade acontece sempre.
Abração

Everson Russo disse...

Saudade,,,vazio,,,dor,,,sempre moram no peito de quem ama...abraços de bom dia.

Vanessa Souza disse...

Desterro, belo nome. Era como se chamava a capital do meu estado, antes de mudar de nome.

Bípede Falante disse...

Assis, no fim das contas, passamos a vida protegendo a face e oferecendo o peito ao sacrifícios.
Lindo lindo lindo o seu poema de dor.
beijo.

Sueli Maia (Mai) disse...

Uma bela cantiga!
Dor que cantada cresce, rasga o peito que explode em poesia. Com as cigarras é assim - cantam até a explosão.

cheiro

Jorge Pimenta disse...

a distância que medeia entre o nada e o tudo é tão ínfima... a saudade, a melancolia, a apatia, o júbilo, o frenesim... limitam-lhe os bordos.
um abraço poeta de inspiração mil (e um :))!

Ingrid disse...

dor em oferenda.. antigo e ancestral Assis.. perfeito!
beijo.

Oria Allyahan disse...

O amor é uma coisa feia, neh?!
Amo... às vezes morro... fazer o q... ninguém escapa da morte!

Estava com saudade dos seus versos, caro poeta!

Grande abraço!

^^

Luiza Maciel Nogueira disse...

versos com tanta expressão e profundidade

beijo

dade amorim disse...

Da música insondável que alguém pode deixar em nós, um poema exemplar.

Insana disse...

Na ausência a dor se torna ainda maior.

bjs
Isana

Lau Milesi disse...

Ancestral rima com celestial e magistral. E sua poesia navega por esses adjetivos e outros superlativos...
Lindos versos, poeta.
Um beijo

Gerana Damulakis disse...

Bela imagem, Assis. Aliás, como sempre.

Unknown disse...

Fantástico, Assis!

A luz quando expõe o peito em oferenda é mesmo para dar a certeza da ausência. Poderia ser um alível, mas foi dor.

Parabéns, Poeta!

Beijos

Mirze

nina rizzi disse...

eita, porra.

nina rizzi disse...

"há sempre algo de ausente que atormenta" - camile claudel

Wilson Torres Nanini disse...

Ou se tenta um desdesejo, que nunca nada deseserta, ou se aceita um afogamento nas vísceras expostas, em peito aberto.

Abraços, amigo!

Ah, o que achou da vitória do Jaques Wagner?

Anônimo disse...

consegui ouvir o silêncio, daqui!
abraço!
Laura

Anônimo disse...

À moda antiga e atual, sempre assim que funcionou.

Beijo, amigo.