sexta-feira, 29 de outubro de 2010

382 - Para um guia de amantes descuidados

Havia um rio seco debruçado nos teus cios
Um caminho de pedras lancinantes e de ais
Um soçobrar de imagens em tão fútil regaço
O afogar de margens a cada lado da concha
Que nenhuma correnteza atrevia atravessar

22 comentários:

Ingrid disse...

sutil e sensual..
o amor inunda este rio e esta correnteza..
um beijo poeta!

Zélia Guardiano disse...

Trezentas e oitenta e duas vezes tu me surpreendes, mais e mais: como é possível escrever, sempre, assim, tão lindo?
Abraço apertado, amigo Assis!

Anônimo disse...

Poesia miníma que
transborda sensualidade , Assis.


BjO!

Gustavo disse...

Fechado! Fechado! E talvez por isso fosse tão desejado e digno de versos.

Abraços, Assim!

Adriana Riess Karnal disse...

os sons do poema me levam pela correnteza...atravesso no poema.lindo.

Wanderley Elian Lima disse...

E na secura do leito, havia a possibilidade de renascer a vida.
Abração

Lau Milesi disse...

Nossa, poeta . Benza Deus!!!
"Correntoso".
Um beijo,poeta.

Sueli Maia (Mai) disse...

Um mapa, um caminho a percorrer, mas ao final poucos chegam ilesos.

cheiros

Unknown disse...

Que nenhuma correnteza atreva-se a destruir esse momento mágico!

Belíssimo, ASSIS!

Beijos, poeta!

Mirze

Lou Vilela disse...

Que os amores não sejam descuidados. ;)

Beijos

Bípede Falante disse...

Usando uma palavras sua: lancinante!!
bjs

Anônimo disse...

Amante , caminho incerto. Ainda assim nenhuma correnteza atrevia atravessar.
Poeta Assis, sempre surpreendente.
Um beijo pra ti querido, e um ótimo fim de semana.

Lua Nova disse...

O amor é correnteza, é cio, é caminho de pedras e ais...
Delicado, sensual, sutil é o amor (e seus desejos) no fio das palavras desse poeta.
Assis, adoro te ler.
Beijokas.

Gerana Damulakis disse...

Um manual para ser gravado.

Eder disse...

Como esse lirismo me faz bem, tornou-se vício,
Essa semana, com um espetáculo em estreia, tive de me abster e é tão bom tê-lo de volta.
Fantástico Assis, és sempre surpreendente.

Abraço.

Anônimo disse...

Como amante descuidada da poesia, fico aqui sempre cheia dos meus ais, mas vc causa isso.

Belíssimo poema!

Em@ disse...

gosto da condensação na forma poética.
tão profundo este poema mínimo!
fiquei a pensar nele.
beijo

Unknown disse...

E resta o convite para a terceira margem do rio.

Roberta disse...

Magnífico! Funduras doídas e secas. No entanto, afogam.

dade amorim disse...

Não dá pra se descuidar, Assis.

Jorge Pimenta disse...

viagem líquida sobre a pele.
beleza acima do corpo.
poesia de fino recorte!
um abraço, poeta!

Cris de Souza disse...

Isso está um perigo...