quinta-feira, 14 de outubro de 2010

367 - Balada para a Nona e outras sinfonias

Quando derrubaram o muro de Berlim
Eu já desacreditava todas as certezas
Mas pulsava a ode a Alegria bradando
Teus encantos unem novamente
Todos os homens se irmanam
E eu me vi paralisado na frente da TV
Tinha meu filho nos braços
E uma vida ainda a cumprir
Minha angústia ficou tão mínima
Que resolvi apenas agradecer
A fortuna de Schiller

20 comentários:

Ingrid disse...

e assim caminhamos..
um beijo.

ANGELICA LINS disse...

Segue-se... Tornando a acreditar.
Beijo

Sueli Maia (Mai) disse...

Com o sentimento de solidariedade seremos capazes de caminhar. E o quarto movimento da 9º sinfonia é uma ode à alegria. Shiller fala de hinos, e hoje, no Chile há muita alegria, então celebremos.

Você é demais!
abraço de admiração

Marcantonio disse...

Porque a arte transcende a história ao comprimi-la num momento de beleza que parece eterno.

Abração!

Zélia Guardiano disse...

Lindo, lindo, lindo!
Que cena foi aquela, meu querido...
Abraço apertado, Assis.

Everson Russo disse...

E vamos seguindo a trilha secreta de nossas almas...abraços amigo.

Unknown disse...

Assis!

Quanta coisa nos paralisa, como essa imagem de irmandade e esse brado de alegria!

E esse poema eterno!

Beijos

Mirze

Anônimo disse...

Este momento foi mesmo lindo. Creio que havia um tempo que se podia agir assim. Era possível caminhar como irmãos. Irmandade, é isso. Ser solidário. Só fica difícil colocar em prática, hoje neste mundo cão. Onde você estende a mão para ajudar, e é engolido inteiro. Mas ainda acredito em solidariedade.
Deixo um beijo meu' e levo-te.

Luiza MN disse...

quando a união toca o coração

beijos!

Anônimo disse...

Há sempre os momentos de contemplarmos a nossa pequenez, e a imensidão das heranças que nos são deixadas.

Beijo grande!

Cris de Souza disse...

Me senti tão pequena perante a grandiosidade dessa cena.

Que beleza, Assis!

Beijo, caríssimo.

Lívia Azzi disse...

"Minha angústia ficou tão mínima"

Podemos concentrar na tristeza ou transpô-la na beleza...

[..hoje, no Chile há muita alegria, então celebremos]2

Um beijo!

Lau Milesi disse...

Lindo e lindo, além de didático.
:)
...(Teus encantos unem novamente
Todos os homens se irmanam...)

Como o próprio Schiller pregava, "o tempo é o anjo do homem". Tá explicado.
Amei esse título também :). Parabéns, poeta. Sempre.

Jorge Pimenta disse...

as minhas viagens pela blogosfera têm sido mais esparsas, hoje comprometidas por afazeres que me tomam o tempo que borges reclama como nosso, de cada um. ainda assim, e mesmo que vindo cá menos vezes, todos os teus 1001 serão meus também :) para já, em perfeita sinfonia!
um forte abraço!

Tania regina Contreiras disse...

Um momento marcante, histórico, mas com o teu olhar, Assis...nossa, ganha uma dimensão outra. Como não achar um tempo para passar por aqui? Impossível...É uma perda enorme não te ler.
Beijos,

Gerana Damulakis disse...

Um momento e tanto que vc acabou eternizando em poema: era 9 de novembro de 1989.

Moisés de Carvalho disse...

...e hoje faz poemas tão bonitos quanto este !

abraços !

Sandra Gonçalves disse...

Pena que junto com o muro não cairam os preconceitos.
Bjos achocolatados

Em@ disse...

Na minha última viagem a Berlim tirei fotografias à West Side Gallery. Ainda não as escolhi para postar,mas fá-lo-ei um dia destes.
Senti o poema, Assis.
beijo

Eder disse...

Adoro quando você quebra todos os preceitos que construímos de seu lirismo, Assis, nos surpreendendo tremendamente.
Acompanhado de várias outra sim_fonias.