segunda-feira, 11 de outubro de 2010

364 - noções de vocabulário e desencontro

eu me encontrei com as palavras encabulado
nunca evoluí de seus mistérios
sempre fui poeira de sandália de arrasto

e quanto perguntado espargia imaginação
via as dores, consumia os fatos
- na peripécia dos versos faço artesanato -

20 comentários:

Zélia Guardiano disse...

E que artesanato, meu querido!
Fico imaginando, aqui, o quanto recortas, martelas, pregas, lixas, enceras, pintas, bordas, costuras para nos entregar esses versos encantadores que todos os dias nos dás...
Abraço apertado, amigo!

Teté M. Jorge disse...

Você é um artesão de luxo das palavras, meu caro!

Felicidade!

Beijos ternos.

Ingrid disse...

artesão de palavras,de dores, de imaginação. E sempre a perfeição!
lido e relido Assis. ]
Beijo

Adriana Godoy disse...

Oi, Assis, gostei de voltar a esse espaço e reencontrar material de ótima qualidade. Parabéns pelo conjunto da obra. Bj

Anônimo disse...

Luxuoso artesão é o poeta, mesmo em desencontro, não se perde nos vocábulos. Deixo um beijo meu e levo-te.

Eder disse...

Ah sim, molda a fôrma a forma das palavras e versos.
Realmente, um luxo!

Tania regina Contreiras disse...

Ah, Assis, artesanato raro, diga-se, e belo...
Beijos,

Centelhas do outro disse...

Bela construção.
Meu abraço.

Lau Milesi disse...

Poeta, continue a espargir sua poesia pelo mundo. Que título! Genial. Sua poesia é muito especial, está longe das produções em série. Você é um artesão de peças únicas.
Parabéns mais uma vez! :)
Um beijo

Anônimo disse...

Artesão de ventos, ribeiros e cascatas. Tudo é desembrulhado quando escreves, poeta, qualquer desarrumação toma o rumo perfeito.

Beijo! =)

Jorge Pimenta disse...

a poesia é também isso, amigo assis: artesanato, labor manual, suor e sangue sobre as linhas esquivas do olhar. torga, assegura-o; cassiano ricardo confirma-o.
um abraço!

Insana disse...

Queria me encontrar assim.

bjs
Insana

Lívia Azzi disse...

Versos intensos e suados, dignos de doce sofrimento.

Um beijo!

Gerana Damulakis disse...

Lembra de T.S. Eliot, para quem Ezra Pound seria il miglior fabbro, expressão já usada por Dante referindo-se ao poeta provençal Arnaut Daniel?
O melhor artífice é o poeta verdadeiro.

Anônimo disse...

parece que na poesia levamos sempre o pó dos nossos dias
beijo
Laura

Luiza Maciel Nogueira disse...

belíssimo

continue na arte de fazer verso :)

beijo

Joana Masen disse...

Lindo!
Bjos!

Unknown disse...

"sempre fui poeira de sandália de arrasto"

Quanta beleza e sensibilidade que evolui no poema como um todo.

Aplausos, poeta!

Beijos

Mirze

Daniela Delias disse...

Ô!!! E como faz artesanato, hein? Fico por aqui em meio a poeira de sandália...bjos!

Cris de Souza disse...

Eta, artesão danado de bom!