terça-feira, 19 de outubro de 2010

372 - Balada de repentina claridade

subitamente teu gesto acordara
o silencio de todos os crepúsculos
acendera a cólera dos jasmins
inaugurando rios e correntezas
nesse íngreme degrau do tempo
cristalizado no áspero vão do agora

15 comentários:

Zélia Guardiano disse...

...no áspero vão do agora...
Ah, Assis, só você...
Poema lindo!
Abraço

Sueli Maia (Mai) disse...

Não sei como você conseguiu este feito. Isto aqui é a mais pura criação, é orgasmo, É fiat Lux!
É o toque da luz no instante imediato quando do ocaso, a luz se fez.
Poderosa é a luz desse poema, Assis!
Grandiosa o bastante para acordar silêncios e crepúsculos de quem por ele for tocado.

Eu sei que sou hiperbólica, mas este poema é um marco p'ra mim que te leio desde o peimeiro, ele é Absurdamente belo, e simples assim como só quem é grande consegue.

Te reverencio, Assis e minhas pálpebras te aplaudem e sempre chovo quando um poema me acorda assim.

Namasté!

Cris de Souza disse...

clarão que badala em qualquer estação.

beijo de bom dia, poetasso!

Lau Milesi disse...

Nossa, poeta Assis. Estou aqui lendo e relendo sua bela criação e não sei o que dizer. Só "sinto" a beleza, a luminosidade e tudo de bom que o poema emana.

A querida Mai disse tudo.
So... faço coro com a Mai.
Meus cumprimentos, poeta. Muitos.

Beijo

Pablo Rocha disse...

Os movimentos subitos da vida nos colocam em situações quase sempre inusitadas. Isso nos agrega algo, nos marca de alguma forma. Assim recebo teus versos, Assis. Como um subto movimento interior de mim.

Abraços, poeta!

Tania regina Contreiras disse...

Que gesto é esse, me pergunto, que acende a cólera dos jasmins? às vezes penso, Assis, cá comigo, que, nos momentos em que vc não está poetizando, milhões de poemas clamam por vc, pedindo pra serem escritos. Lindo, querido amigo!
Beijos,

Anônimo disse...

Acordando o silêncio de todos os crespúsculos...'
Coisas de Assis. Que me encanta só por ser.
Pra ti, um beijo meu'
Levo-te.

Ingrid disse...

só posso deixar um suspiro..
e um beijo.

Unknown disse...

Assis!

....e você, poeta, subitamente ilumina todos os crepúsculos de qualquer mente!

Lindo DEMAIS!

Beijos,

Mirze

Domingos Barroso disse...

pérolas caem pelos vãos
e a eternidade
junta novamente
tudo que é poesia.

Um poema que se ressurge.

Assis, meu camarada
Forte abraço.

Anônimo disse...

Nada como quem vem e traz alvorada.

Beijo!

Gerana Damulakis disse...

Quanta beleza cabe na sua poesia!

líria porto disse...

acordei com a sensação de mastigar estrelas... a tua balada de repentina claridade trouxe-me luz.
besos

Jorge Pimenta disse...

mas que gesto é esse, assis? que gesto será esse que acende crepúsculos e confunde o tempo? só as mulheres o sabem...
um abraço!

dade amorim disse...

Acontecimento decisivo, com certeza, que é preciso preservar para que dure sempre.